sábado, setembro 30, 2017

WiFi nas salas NOS

Boa. Próximos passos, malta da NOS: buzinas de ar comprimido e aquelas mãos gigantes para bater palmas, qual jogo da NBA.

sexta-feira, setembro 29, 2017

Gerald's Game (2017)

O mais recente filme de Mike Flanagan ("Before I Wake" e "Ouija") mantém o tom: um thriller com toques de terror, aqui misturado com uma exploração psicológica de um (muitos mais, na verdade, se atentarmos aos pormenores aqui quase sempre pormaiores) trauma que envia a maravilhosa Carla Gugino numa jornada alucinogénica que arranca em grande estilo, mantém-se interessante q.b. enquanto as algemas servem para o seu propósito mas, tristemente, espeta-se ao comprido nos dez minutos finais, com um monstro papão lunar que, provavelmente, soava bem nas entrelinhas da obra de Stephen King mas que aqui, em carne e osso, se revelou completamente despropositado. De resto, cuidadinho com o Viagra e atenção aos eclipses solares. E, em caso algum, para o bem de todos, misturem os dois.

quinta-feira, setembro 28, 2017

46 aninhos

quarta-feira, setembro 27, 2017

Relembrar McEnroe para abrir o apetite

&

terça-feira, setembro 26, 2017

You Get Me (2017)

Abri o Netflix e atirei-me a "You Get Me" sem ter a mais pequena ideia sobre quem era Brent Bonacorso, realizador deste exemplar que saltava rapidamente ao olho ou não escancarasse as belíssimas Halston Sage e Bella Thorne na imagem de promoção. Vejo agora que nem o completíssimo IMDb sabe quem ele é - "Contribute, add a bio, trivia, and more". Mas a verdade é que há duas tragédias na vida: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, a outra a de os satisfazermos. E Halston Sage é rapariguinha para abrir muitos apetites e uma noitada no sofá de comando na mão ainda não é traição. Ah, o filme, é verdade. Um thrillerzinho competentezinho, assim-assim interpretadinho, infelizmente previsivelzinho. Um filmezinho, portanto. Não chateia, não sabe a tempo perdido, mas a verdade é que passaram dois dias e já não me lembro do final. Só da brilhante: "You swallow, I swallow". Jesus.

segunda-feira, setembro 25, 2017

Pergunta estúpida do dia

Quando um sala de cinema está completamente vazia para uma certa sessão, o filme é exibido à mesma?

domingo, setembro 24, 2017

Just take my money, Natalie.

sábado, setembro 23, 2017

Mother! (2017)

Spoilers. Vêm aos pontapés nas próximas linhas, pelo que se sugere cautela ao leitor mais coca-bichinhos. Ou não, pois pela primeira vez na minha conturbadíssima carreira cinéfila - a tal que mete o Van Damme na mesma prateleira do Fritz Lang - sinto que seria fundamental seguir para um filme com umas guidelines do que se vai passar a seguir. Mas já lá vamos. Há duas maneiras de apreciar "Mãe!", a mais recente experiência do magnânimo Darren Aronofsky, nova-iorquino responsável por duas obras-primas que deixaram marcas profundas no meu mais profundo eu: "A Vida não é um Sonho" e "O Último Capítulo". A primeira é sair revoltado da sala de cinema com a brutalidade (aparentemente) aleatória que pautou uma narrativa sem pés nem cabeça, onde pouco ou nada faz sentido e tudo parece ser demasiado excessivo, absurdo e gratuito. Vamos para casa irritados, a nossa mulher avisa que nunca mais põe os pés num cinema connosco e não há strikinight durante uma semana. A segunda, felizmente, acaba por ser muito mais gratificante: dois minutos após ter passado pela primeira alternativa, pegar no smartphone e procurar intento em todas as alegorias e metáforas que foram bombardeadas durante duas horas numa espiral inquietante de revolta e angústia. E aí percebemos, até pelas respostas de Aronofsky em algumas entrevistas, que tudo não passa de uma representação cinematográfica de elementos chave da Bíblia e da nossa existência, onde Ele é Deus, ela a Mãe Natureza, os primeiros visitantes Adão e Eva, os seus filhos Caim e Abel, etc. etc. E, de repente, tudo faz sentido. Do fruto proibido (cristal) que levou ao pecado original, do poema enquanto Novo Testamento, do bebé enquanto representação de Jesus Cristo, do seu corpo enquanto pão e o seu sangue enquanto vinho, dos humanos a destruírem o planeta até a Mãe Natureza não ter outra alternativa que não o Apocalipse, etc. E, depois de tudo isso, todo o novo ciclo de vida que irá surgir. E, assim do nada, "Mother!" passa a ser uma experiência dos diabos - se é que a expressão é aqui permitida -, ainda para mais se tivermos em conta que toda esta estilização é moldada em forma de filme de terror, subvertendo todas as suas convenções. A Jenninha? Por mim podem-lhe dar já a estatueta, não é preciso esperar até Fevereiro.

sexta-feira, setembro 22, 2017

Balas & Badasses

quinta-feira, setembro 21, 2017

It (2017)

Aviso à navegação: não vou conseguir evitar as óbvias comparações que surgiram em qualquer análise de "It" que leram nas últimas semanas. São, simplesmente, demasiado óbvias. Por isso... enquanto aventura infantil/adolescente algures entre o mood de "Stranger Things", a traquinice dos "Goonies" ou a inocência perdida de "Stand by Me", "It" funciona bem. Mas, quando entra na paranóia do terror, na figura de uma entidade demoníaca que não sabe bem o que é - e, por isso, por mais que tente explicar ao espectador a sua origem e propósitos, não o consegue -, o filme de Andy Muschietti ("Mama") chega a ser patético. Porque, em momento algum, se sente a carne e osso de uma figura presente nem os arrepios de uma entidade sobrenatural. Porque, parece, nem o Pennywise sabe muito bem porque anda ali, porque é tão letal nalgumas ocasiões e tão reles noutras. Prova disso: no final, a ideia que é o medo que trama as crianças, que quando o superam estão, digamos, safos. Mas então, expliquem-me, porque é que a cena inicial dá cabo de um miúdo que até achou piada ao demónio e meteu conversa com este? Go figure. E a sonoplastia? Horrenda. Ficou a química entre o elenco e mais uma prova de que Finn Wolfhard é um dos mais promissores miúdos que por aí anda. Sophia Lillis? Voltamos a falar dela quando fizer dezoito anos; agora pode dar asneira.

quarta-feira, setembro 20, 2017

COMICuzinhos #16

terça-feira, setembro 19, 2017

Baby Driver: The Prequel

segunda-feira, setembro 18, 2017

Broadchurch (S3/2017)

Quem me dera estar contente, enganar a minha dor, mas a saudade não mente, se é verdadeiro o amor. Não me tentes enganar, com a tua formosura, que para além do luar, há sempre uma noite escura. Sim, "Broadchurch", qual Coimbra britânica, também teve mais encanto na hora da despedida. Depois de um segundo ano onde as regras do jogo - principalmente passar do terreno para o tribunal e algumas novas personagens sem o mesmo carisma das regulares - ditaram uma dinâmica diferente daquela que pautou a maravilhosa temporada de estreia, a série de Chris Chibnall voltou ao ritmo original, com a investigação de uma violação onde quase todos pareciam suspeitos. Um elenco fenomenal, liderado obviamente pela dupla do costume (Olivia Colman e David Tennant), num produto que deixa marca na forma como abordou o formato tradicional, criou alguns momentos de excelência e montou narrativas em torno de temas socialmente tão desconfortáveis como importantes.

domingo, setembro 17, 2017

Pode ser o genérico, sff.

sábado, setembro 16, 2017

The Shallows (2016)

É impressionante - e provavelmente frustrante para muitos realizadores - que uma miúda gira de bikini e um tubarão-branco irritado sejam mais do que suficientes para orquestrar um bom filme de hora e meia. Sim, leram bem, não simplesmente um filme qualquer, mas um bom filme. E é isso mesmo que o catalão Jaume Collet-Serra ("Orphan" e duas Neesonezadas competentes) consegue aqui graças a uma cinematografia de excelência onde os silêncios, as expressões faciais, a dor e o desespero da muito mais talentosa do que muitos julgam - pelo pacote, claro - Blake Lively arranca enchem a tela de credibilidade e o espectador de ansiedade. Tudo uma maravilha até ao quarto de hora final, onde a solução pensada para despachar a coisa mergulha a narrativa no mundo fantasioso da sétima arte e rouba a carne-e-osso ao tubarão agora desenvergonhadamente digital. Ainda assim, um nível acima dos vários exemplares que apareceram nas últimas décadas em homenagem a "Jaws", um thriller distinto que consegue manter a tensão sem precisar de recorrer aos inúmeros clichés do género - usando-os, inclusive, para enganar o espectador. E não, não vou acabar isto sem falar da gaivota. Steven Seagull. Tão simples e eficaz que enerva.

sexta-feira, setembro 15, 2017

Weird Chan

quinta-feira, setembro 14, 2017

Harry Dean Stanton (1926-2017)

quarta-feira, setembro 13, 2017

Serbuan maut (2011)

Amigos e amigas, eis o melhor filme indonésio que já vi. E, também, de longe, o pior. Já perceberam, foi o único até agora. Olha que espécie de piada foleira para começar isto, uma homage a algumas mentes brilhantes que por aí andam e não têm noção que fazem isto constantemente durante os seus textos. E o que dizer então deste "The Raid", talvez a obra cujos tomates mais foram massajados nas redes sociais esta década? Pancadaria da grossa, vinte polícias de elite contra trinta pisos de inferno, um filme que se fosse representado em forma de pessoa era o Mike Tyson: fortíssimo no que ao físico diz respeito - no ringue (ou seja, na bordoada) valeu tudo -, mas patético quando se comporta e abre a boca fora dele. Sim, argumento e diálogos disparatados, interpretações no limite da admissão no agrupamento de teatro da Escola Básica de Alfragide. E por falar no assunto, já sabem a história da brasa que não parava de coçar as bolas ao namorado? Não, não era amor. Eram sim, saudades das suas. Decepção equiparada à que eu tive com esta visita a Jacarta.

terça-feira, setembro 12, 2017

COMICuzinhos #15

segunda-feira, setembro 11, 2017

Nothing.

domingo, setembro 10, 2017

Berlin Syndrome (2017)

Três belíssimas interpretações nesta mais recente experiência da australiana Cate Shortland ("Somersault" e "Lore"): o cruelmente normal Max Riemelt, a sufocante Teresa Palmer e, por fim, os interessantíssimos marmelos desta última, sempre apontados na direcção certa quando chamados para animar uma narrativa demasiado soluçante, onde o pânico vem do quotidiano banal, da simplicidade aparente e honesta do "monstro", da salvação constante tão perto quanto tão inacessível. Duas horas aceleradas nos quinze minutos finais, onde tudo o resto que acontece é previsível e esperado - ou não haveria filme sequer. Meh.

sábado, setembro 09, 2017

O Bar da Lagoa Negra

sexta-feira, setembro 08, 2017

That's gold Jerry, gold!

quinta-feira, setembro 07, 2017

COMICuzinhos #14

quarta-feira, setembro 06, 2017

Nas Nalgas do Mandarim - S04E23

terça-feira, setembro 05, 2017

El Bar (2017)

Todos sabemos que o basco Álex de la Iglesia ("El día de la bestia") não bate bem dos carretos. Ou seja, um ponto a favor para esta espécie de filho bastardo de uma relação pecaminosa entre Peter Jackson e Guillermo del Toro. Dito isto, dá jeito não deixar que esse espírito "que se f#da" tome conta da lógica interna da narrativa, transformando uma mão cheia de personagens interessantes em caricaturas que tomam uma série de decisões sem qualquer sentido, incapazes de raciocinar, aptos apenas para reagir da forma mais absurda possível de modo a possibilitar que Iglesia vá desbloqueando o guião à maneira que a coisa aperta. O conceito - que anda a ficar batidinho e aqui foi logo denunciado no genérico inicial - dava para uma bela sátira ou para uma experiência suja e dura de terror; esta mistura pateta é que não deu com nada.

segunda-feira, setembro 04, 2017

Hey Siri, Call 911. End of movie.

domingo, setembro 03, 2017

Ai Pablo, Pablo.

sábado, setembro 02, 2017

COMICuzinhos #13

sexta-feira, setembro 01, 2017

Nalgas Flash Review: Brain Damage