segunda-feira, julho 31, 2017

COMICuzinhos #6

domingo, julho 30, 2017

Nalgas Flash Review: Fritt Vilt

sábado, julho 29, 2017

Strangers on a Train (1951)

O conceito criminal que serve de mote ao enredo de "O Desconhecido do Norte Expresso" tem Hitchcock soletrado em todas as sílabas daquela inesperada conversa inicial numa viagem de comboio. Não admira, portanto, que o inglês tenha comprado os direitos de adaptação do romance de estreia de Patricia Highsmith assim que o livro ficou disponível; uma troca de crimes entre duas personagens, um homem tão louco quanto hábil, o caos, a chantagem, os diálogos agonizantes de tão umbráticos que são, o final em êxtase, imagine-se lá, num carrossel. Nem tudo é perfeito: o guião perde alguma consistência e torna-se demasiado conceptual na passagem para o terceiro acto; o que era tão complicado e sombrio, rapidamente - e facilmente, já agora - perde a nuvem que o ameaçava. Ainda assim, uma obra repleta do talento e de várias imagens de marca de Hitchcock, naquele que foi o último papel - e que papelaço - de Robert Walker, falecido poucos meses depois das filmagens, aos trinta e dois anos, devido a uma reacção alérgica a um medicamento. Uma morte inesperada que fulminou a carreira de um dos mais promissores e carismáticos actores da sua geração.

sexta-feira, julho 28, 2017

Está comprado, camaradas!

quinta-feira, julho 27, 2017

COMICuzinhos #5

quarta-feira, julho 26, 2017

Nalgas Flash Review: Contratiempo

terça-feira, julho 25, 2017

StartUp (S1/2016)

Para viveres como um fora-da-lei, tens que ser honesto. É com esta frase escarrapachada no ecrã que começa a série de Ben Katai, produzida para a Crackle - uma espécie de Netflix da Sony Pictures que começa agora a dar nas vistas. Um minuto depois do arranque, uma bela canzanada interrompida à patrão pelo elementar Martin Freeman, aqui agente corrupto do FBI. Um quarto de hora e já contei três cenas valentes de sexo. Crianças, isto não é para vocês. Dez episódios depois, o balanço é mais do que positivo: menos cheiro a borracha queimada mas muito mais emoção, explanada numa mão cheia de momentos arriscados onde tabus e expectativas não têm lugar. Adam Brody e Otmara Marrero ao reboque do tão sereno quanto frenético Edi Gathegi, um bandido haitiano com visão de empreendedor. O final é tão inesperado quanto caótico, lançando os dados para uma segunda temporada que contará com o conceituado Ron Perlman no elenco.

segunda-feira, julho 24, 2017

Clooney Coen

domingo, julho 23, 2017

COMICuzinhos #4

sábado, julho 22, 2017

Nalgas Flash Review: Phantasm

sexta-feira, julho 21, 2017

COMICuzinhos #3

quinta-feira, julho 20, 2017

2:22 (2017)

Um controlador de tráfego aéreo comete um erro que quase faz colidir dois aviões com centenas de passageiros. É suspenso e apaixona-se por uma mulher que, coincidência, estava num desses aviões. E, coincidência, nasceram no mesmo dia, no mesmo ano. Esperem, não há assim tantas coincidências. Afinal faz tudo parte de um plano celestial sem qualquer sentido, onde tudo se repete dia após dia, num conjunto de pormenores e visões cujo objectivo é tão pateta quanto ligar duas histórias com trinta anos de diferença. O holandês Michiel Huisman ainda convence, Teresa Palmer nem por isso, num exemplar narrativo patético que não merecia, nem de perto nem de longe, a criativa e capaz cinematografia que ostenta.

quarta-feira, julho 19, 2017

Que maravilha!

terça-feira, julho 18, 2017

COMICuzinhos #2

segunda-feira, julho 17, 2017

The Keepers (S1/2017)

Série documental produzida para a Netflix dividida em sete episódios de uma hora, "The Keepers" narra a história de um assassinato em 1969 que continua por resolver, envolto numa conspiração de abuso sexual por parte da Igreja Católica nos EUA. Ao contrário de outros produtos televisivos do género que se focam nos pequenos detalhes que passaram ao lado de uma investigação e aprofundam-nos, a série realizada por Ryan White vai a todo o lado, numa teia de encobrimentos que se revela tão triste quanto impressionante. Não contem com um final satisfatório - ou sequer simbólico -, mas sim com uma mensagem muito mais frustrante: do FBI, às escolas, da polícia aos advogados, da arquidiocese à igreja, tudo faz parte de uma gigantesca rede de influência, poder e opressão que torna, para muitos, quase impossível que se faça justiça.

domingo, julho 16, 2017

Nalgas Flash Review: El Incidente

sábado, julho 15, 2017

COMICuzinhos #1

sexta-feira, julho 14, 2017

Calma Olaf...

quinta-feira, julho 13, 2017

Um Dó Li Tá

quarta-feira, julho 12, 2017

Baywatch (2017)

Da icónica série dos anos noventa sobrou o título e o nome das personagens. Tudo o resto não passa de uma miragem, raramente homenagem, em forma de spoof pateta, previsível e preguiçoso - até uma simples cena de conversa em alto mar é filmada em fundo verde, num CGI amador que envergonharia qualquer YouTuber minimamente capaz -, com uma onda de piadas fáceis a navegar entre testículos e perineus. Não há alma - nem uns simples acordes do lendário genérico conseguem entrar nesta trapalhada de Seth Gordon -, não há talento - The Rock, Zac Efron e a nossa amiga Daddario conseguem fazer com que as desconhecidas Kelly Rohrbach e Ilfenesh Hadera pareçam actrizes de créditos firmados - e, muito menos, inteligência emocional em aproveitar as memórias de uma geração; sim, porque os cameos de Mitch e CJ são denunciados, estupidamente, logo nos créditos iniciais e, quando finalmente chega a sua hora, que desilusão sobre desilusão. Verdade seja dita, dificilmente haveria sequer outra forma de fazer este regresso funcionar. Mas parodiar todo um legado é faltar ao respeito a quem cresceu a gravar dezenas de cassetes VHS nos serões da TVI e descobriu o que era um orgasmo com as maminhas da Pamela Anderson. Too much? Desculpem, não pensei que chegassem até aqui.

terça-feira, julho 11, 2017

Nalgas Flash Review: Los Parecidos

segunda-feira, julho 10, 2017

George A. Romero (1940–2017)

domingo, julho 09, 2017

Startup Donahue

sábado, julho 08, 2017

The Night Manager (S1/2016)

Com Tom Hiddleston e Hugh Laurie na linha da frente de uma adaptação televisiva inspirada numa das muitas obras de espionagem de John le Carré, dificilmente "The Night Manager" poderia resultar em algo irrelevante. Juntemos a isso o carimbo de qualidade da BBC britânica e a duração perfeita - seis episódios, não dez/doze como tem sido hábito recente neste género de produções televisivas - e temos uma das séries mais excitantes, equilibradas e interessantes dos últimos anos. O primeiro episódio funciona na perfeição, qual filme a todo o vapor que introduz rapidamente o espectador aos personagens-chave, Hiddleston comprova que não estão errados aqueles que lhe colocam nos ombros a sucessão do agente mais famoso de sua majestade e Laurie, qual Gregory House dos traficantes de armas, enche a alma do espectador com a sua presença carismática. Recomendação obrigatória.

sexta-feira, julho 07, 2017

Air Force Space Command

Trump e o congresso norte-americano querem criar um novo ramo das forças armadas, dedicado à defesa do Universo. Nuno Rogeiro, na SIC Notícias, ilustrou o comentário com imagens do "Starship Troopers". Touché.

quinta-feira, julho 06, 2017

If only...

quarta-feira, julho 05, 2017

Inexplicavelmente, sem as Nalgas!

"Even the ways in which we discuss movies have changed, with film podcasts incredibly popular among film buffs and cinephiles. We’d like to gently nudge you in the direction of some of the best film podcasts (with some TV thrown in for good measure, however stay tuned for a separate list of those) – new and old, fledgling and established. In no particular order, here’s our short but exhaustive list of shows every film lover should be listening to." [HighSnobiety]

terça-feira, julho 04, 2017

Eis um cartaz com pinta!

segunda-feira, julho 03, 2017

Just drink it all

domingo, julho 02, 2017

Bokeh (2017)

Um jovem casal norte-americano passa férias na Islândia quando, da noite para o dia, ficam sozinhos no planeta. Não há qualquer explicação, corpo ou sequer sinal de destruição; não há notícias, e-mails ou redes sociais actualizadas desde a noite anterior. A existência humana acabou abruptamente e Jenai e Riley são, aparentemente, os únicos humanos no planeta. O que se segue é hora e meia de uma cinematografia visualmente tão cativante - a natureza islandesa, entre glaciares, géisers e campos floridos, faz o trabalho todo por si mesma - quanto existencialmente irritante, numa espécie de poesia filosófica que faria Malick sorrir, mas quase todos os bananas como eu sofrer de tédio com o constante desperdício da premissa "e se fossemos nós na mesma situação"? Um vê uma hipótese para andar de carrinho de supermercado sem vergonha, a outra sofre com o "porquê" de tudo aquilo. E nós, no meio de tanta calmaria perante o fim do mundo, bocejamos. Menos mal, ganhou o turismo viking.

sábado, julho 01, 2017

Take 46 - Ditadores