quarta-feira, novembro 30, 2016

Allende en su laberinto (2014)

Não sei até que ponto "Allende en su laberinto" estará mesmo repleto de incongruências históricas e factuais, como muitos chilenos apontam por essa rede fora, principalmente devido à exumação dos restos mortais de Allende em 2011, a pedido da sua filha, ter revelado indicadores de suicídio, o que não compactua com a visão heróica apresentada aqui; independentemente da origem da bala que terminou a sua vida, a dramatização das últimas horas de vida do presidente chileno Salvador Allende pelo compatriota Miguel Littín - ele que nos anos setenta e oitenta foi nomeado para os óscares por mais do que uma vez na categoria de Melhor Filme Estrangeiro - não deixa de ser um testemunho importante, por mais inclinado que esteja, de uma parte da história política e social mundial muitas vezes olvidada por conveniência de um estilo de vida que, por mais estabilizado que esteja na cultura ocidental, não é nem nunca foi mais democrático do que a história de vida e de actuação socialista de Allende, eleito por sufrágio popular. Na tela, fica uma bestial interpretação do marxista por Daniel Muñoz, uma cinematografia praticamente irrepreensível no que concerne à destruição do Palacio de La Moneda e uma alfinetada merecida aos EUA.

terça-feira, novembro 29, 2016

As Nalgas no Caminhos Film Festival

segunda-feira, novembro 28, 2016

Is There a Future for Physical Media Formats?

"For decades the joy of home video relied upon physical media: Betamax, VHS, Laserdiscs, DVDs, Blu-rays. One after another, new formats improved not just our experience of “movies”, but also our relationship with them. (...) Those advantages changed the way we (who were lucky enough to be able to afford the format) related ourselves to the films. (...) But physical media is far from dead. Really. What is happening is just an advancement in the sophistication of our relationship with films. To some of us, physical media plays a role that VoD will never replace. With the untouchable, invisible, uncharacteristic, generic, inconsequential, fast, and cheap face of VoD, there is a celebratory dimension to physical media that makes more sense now than it ever did. Physical media is love, homage, Art, dedication, fandom, respectfulness, acknowledgement, and haptic. It has soul, a face, a body, a touch. Holding it on the hand gives one pleasure. Looking at it on the shelf or displayed inside a glass cabinet makes us feel we belong. It puts us in state of admiration, adoration, awe. It brings back memories, feelings, sounds and flavors. It captures our eyes, our desires… us. (...)" [Bad Behavior]

domingo, novembro 27, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E19

sábado, novembro 26, 2016

The Booth at the End (S1/2011)

Num conceito peculiar, em que toda a acção - de assassinatos a ataques bombistas, de assaltos a raptos de crianças - é contada através das conversas entre um homem mistério e os seus "clientes", "The Booth at the End" é uma webserie de 2011 adquirida recentemente pela Netflix que resulta num modelo muito interessante de episódios curtos de vinte minutos. São muitos os acordos com o diabo em troca de uma vantagem pessoal: a cura de um filho moribundo é possível se o pai matar uma criança; o desaparecimento do Alzheimer do marido algo fácil se a esposa colocar uma bomba que mate várias pessoas; uma freira pode falar com Deus se... engravidar; etc. etc. Como torna "The Man" possível o impossível? Ninguém sabe nem percebe. Mas prova-o várias vezes Xander Berkeley, papel secundário em quase todas as séries deste milénio, aqui numa personagem tão enigmática quanto cativante. O final? Um pedido para trazer alguém dos mortos. A resposta? É possível. E, com essa resposta, vamos lá atacar a segunda temporada.

sexta-feira, novembro 25, 2016

De Gritos

quinta-feira, novembro 24, 2016

Good thing I watched this trailer high

quarta-feira, novembro 23, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E18

terça-feira, novembro 22, 2016

Lilyhammer (S1/2012)

Comédia de costumes norueguesa sobre um mafioso nova-iorquino - Steven Van Zandt, o Silvio Dante dos "Sopranos" - que, após ser testemunha-chave num caso contra o seu chefe, é colocado pela protecção de testemunhas do FBI na pacata cidade de Lillehammer, na Noruega, com uma nova identidade, "Lilyhammer" é uma proposta muito interessante disponível na Netflix de um produto que consegue aparvalhar sem ser necessariamente parvo, bem como criar alguns enredos sérios sem entrar numa vertente dramática acentuada. Dez episódios, todos eles com momentos hilariantes provenientes da adaptação de um gansgter numa sociedade onde ninguém quebra as regras.

segunda-feira, novembro 21, 2016

Spiderman, Darth Vader & Ra's Al Ghul

domingo, novembro 20, 2016

Nalgas Flash Review: Jack Reacher 2

sábado, novembro 19, 2016

Marmota gira

sexta-feira, novembro 18, 2016

Jack Reacher: Never Go Back (2016)

Saiu Christopher McQuarrie, entrou Edward Zwick; perdeu-se um herói personalizado, ficou o boneco de acção comum. Desapareceu o glamour pseudo-eterno de Cruise, ficou pela primeira vez a sensação de um homem a entrar na terceira idade, cansado de tanta acção. Saiu a misteriosa Rosamund Pike, entrou a mecanizada Robin, perdão, Cobie Smulders. Depois de uma estreia que prometia uma saga diferente, veio agora a sequela que, esperemos, mate o animal antes que ele entre em sofrimento. Abandonou-se o vilanesco Werner Herzog, com a sua presença magistral, contentou-se Zwick com o esgotado T-Bag, perdão, Robert Knepper. Vamos esquecer isto Tom?

quinta-feira, novembro 17, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E17

quarta-feira, novembro 16, 2016

Russian Alien Apocalyptic Sci-Fi

terça-feira, novembro 15, 2016

Most Likely to Die (2015)

Rip off terrível da saga "Scream", tanto na estrutura-sequência dos assassinatos como na descoberta do vilão (ou vilões... bem, já perceberam), uma mão cheia de não-actores - caramba, até o Perez Hilton, uma espécie de Cláudio Ramos norte-americano, tem um papel principal e uma tal de Heather Morris, pelos vistos ex-estrela da série "Glee", consegue passar o filme todo a olhar para o vazio - e um guião pateta, sem ponta de criatividade ou imprevisibilidade. É isto, "Most Likely do Die", and to forget, au fait, danke. Vale tudo, em qualquer língua, para vos afastar deste bicho que anda pelo Netflix.

segunda-feira, novembro 14, 2016

Nalgas Flash Review: Trumpland

domingo, novembro 13, 2016

Game of Thrones (S2/2012)

Alternando entre o bom e o mediano - nunca o óptimo mas também longe do terrível -, episódio a episódio - o penúltimo, por exemplo, com a batalha de Blackwater, bate aos pontos o season finale, lento e previsível -, a segunda temporada de "Game of Thrones" continua a desenvolver o vasto e polivalente universo de um sem número de personagens fortes e cativantes. Não há uma linha recta que defina o que é certo ou errado, o que é feito em prol do grupo ou do individual, da fidelidade ou da traição, com os heróis a transformarem-se rapidamente em vilões e, claro, o oposto também. Guerra e amor - com pós de magia negra - em dez horas de muita qualidade televisiva sem pinga de piedade ou compaixão.

sábado, novembro 12, 2016

I just wanna see her Daddarios

sexta-feira, novembro 11, 2016

Winter is coming

quinta-feira, novembro 10, 2016

Nalgas Flash Review: Army of One

quarta-feira, novembro 09, 2016

Black Mirror (S2/2013)

Mais três episódios fantásticos da série concebida por Charlie Brooker, qual deles o melhor. No audacioso "Be Right Back", o desespero da perda dá mãos à clonagem humana, num zeitgeist humanista tão dramático quanto romântico que termina de forma agridoce. Os fantasmas digitais, tanto na vida, como na morte. Já "White Bear" tem um mood completamente diferente, qual thriller de terror em formato de perseguição, algures na obscuridade entre um qualquer slasher e o fantástico "The Game" de David Fincher, terminando numa reviravolta narrativa tão brilhante quanto voyeur e neo-medieval. A humilhação e o sofrimento enquanto forma de entretenimento. Por fim, "The Waldo Moment", para muitos o episódio mais fraco da série, para mim o mais divertido e descontraído, onde um boneco animado anti-sistema com zero ideias políticas - alguém falou em Trump - torna-se um dos candidatos preferidos da população britânica. Tudo bom, tudo imperdível.

terça-feira, novembro 08, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E16

segunda-feira, novembro 07, 2016

domingo, novembro 06, 2016

Bastille Day (2016)

Idris Elba, que bisonte, que lufada de ar fresco num género cansado de Stathams e companhia; Richard Madden, nada mal para quem está tão a sul, sem coroa nem espada; gajedo, elemento sempre tão importante nestes filmes de sexta-feira à noite para descontrair, aqui explanado na desconhecida Charlotte Le Bon e na lasciva Kelly Reilly, fraquinhas, maminhas no arranque a prometer, carinhas enjoadas no final de ninguém lhes ligar nenhuma. O plano maquiavélico? Bom. Os vilões? Boff. Veredicto? Vê-se melhor que qualquer Bourne, o que por si só não quer dizer nada de especial. Elba como Bond? Porra, tá comprado.

sábado, novembro 05, 2016

Nalgas Flash Review: As Dicas do Joca

sexta-feira, novembro 04, 2016

Left Behind (2014)

Tenho um vício grave na minha vida pessoal que prejudica várias vezes - para não dizer quase sempre - a minha cinefilia: atirar-me a tudo o que mexa que meta aviões. Como se não bastasse a terrível sinopse e o medonho cartaz, levei ainda com mais um penteado grotesco do Nicolas Cage, um filme que não sabe se há-de ser sobre o fim do mundo ou sobre uma emergência complicada em pleno voo, que mistura relacionamentos complexos pai-filha com o pânico do Apocalipse. Realizador? Vic Armstrong, o mesmo que andava desaparecido há mais de duas décadas desde o saudoso "Joshua Tree". Cena chave? Dois minutos de fita, uma simples fotografia de família na mesa de cabeceira mostra o trabalho de photoshop mais ranhoso que há memória, com blur e tudo em torno da cabeça de Cage. Percebemos logo para o que vamos.

quinta-feira, novembro 03, 2016

I'll take a BJ then...

quarta-feira, novembro 02, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E15

terça-feira, novembro 01, 2016

Michael Moore in Trumpland (2016)

O mais recente documentário (?) do sempre polémico Michael Moore surgiu praticamente do nada: entre a ideia, a gravação em palco - "Michael Moore in Trumpland" desenvolve-se em modo de espectáculo político de stand-up comedy/drama ao vivo -, a edição e a exibição em algumas salas de cinema, passaram poucas semanas. Mais do que tentar, pelo menos explicitamente, converter os eleitores de Trump a mudar o seu voto, Moore tenta justificar perante a nação a razão do voto em Hillary, ele próprio que era um apoiante de Bernie Sanders nas primárias democratas. Conversa, perguntas e respostas, algumas piadas para aligeirar o clima e dois ou três sketchs de vídeo completam o menu, com especial destaque para a pseudo-reportagem noticiosa em 2017 que mostra, com Trump no comando, uma série de bombardeamentos aéreos no México. O tempo dirá.