sábado, outubro 22, 2016

Glitch (S1/2015)

Um polícia numa terrinha algures na Austrália é chamado a meio da noite para investigar supostos distúrbios no cemitério local. Quando lá chega, percebe que seis pessoas ressuscitaram dos mortos, em perfeitas condições de saúde. Uma delas é a sua ex-mulher, outro o primeiro mayor da vila, um pirata que tinha falecido há mais de duzentos anos. Sem memórias e sem perceberem o que se passa, os renascidos vão tentar fazer sentido deste milagre, cada um à sua maneira. A série recentemente estreada pela Netflix em todo o mundo - e com uma segunda temporada já encomendada pela gigante norte-americana, que pega agora na produção da mesma - tem um mood aussie muito distinto, sem grandes pressas nem atenção aos pormenores, que transforma "Glitch" numa história com muito potencial, infelizmente esvaziada em patetices sem grande razoabilidade mesmo dentro do conceito generoso a nível criativo da série de seis episódios. Fica um triângulo amoroso complicadíssimo, com ex-mulher morta ressuscitada e ex-melhor amiga grávida do agora viúvo que já não está viúvo. Meu Deus, os australianos. Volta lá para o final de 2017 e, mesmo sem brilhar, voltarei a Yoorana para ver qual a justificação científica (riso) para o que se passa por ali.

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