segunda-feira, outubro 31, 2016

Olhem só quem está de volta!

domingo, outubro 30, 2016

Nalgas Flash Review: Raiders!

sábado, outubro 29, 2016

Back to the Future IV


Fui por algumas horas a 2261 com os meus colegas do "Nas Nalgas do Mandarim". Deixo-vos quase todas as novidades para o episódio especial - o centésimo - que estreia daqui a uns dias. Mas importa adiantar já o mais importante: Donald Trump não foi eleito presidente (como podem conferir na foto que trouxe comigo de volta para o presente). Resumidamente, no futuro a nova moda são as cidades subaquáticas, centenas por todo o planeta; a Antártida é o continente habitado com melhor clima e qualidade de vida; os desertos de agora são florestas tropicais daqui a 245 anos; existe uma maneira de ligar o nosso cérebro aos aparelhos tecnológicos, o que permite teclar, mudar de canal e sacar uma imperial apenas pensando no assunto; as viagens ao espaço são tão triviais como as de avião. Last but not least, O Sporting de Lisboa não é campeão desde 2001. Esta última era previsível, desculpem.

E o cinema? Ou, melhor, e os cinemas? Há poucos, mas tremendos. Ir a uma simples sessão custa centenas de euros, algo ao estilo dos espectáculos da Broadway nos dias que correm. Os poucos filmes que são "tratados" para ir a sala, ficam lá quase um ano em exibição. São experiências cinemáticas imersivas de 360 graus, adaptadas a salas fantásticas onde tudo é ecrã, à frente, dos lados, atrás, por baixo, por cima. Vemos tudo, como se estivéssemos mesmo dentro do filme, dentro do carro da polícia, dentro do apartamento das personagens. Porque é que ir ao cinema é tão especial? Porque os filmes que estreiam em sala só podem sair, por lei, dez anos mais tarde na SKY (a nossa cloud de hoje em dia) ou em qualquer formato físico ou digital. Em suma, quem não o vê no cinema no ano de estreia, só o conseguirá ver uma década depois. Nada de sacanços piratas uma ou duas semanas depois da estreia.

Há muitas outras novidades, como os auscultadores selectivos, a queda de Hollywood ou as pequenas salas independentes que passam qualquer filme, de qualquer ano, de qualquer país, a qualquer hora, por votação (maior compra antecipada de bilhetes) dos espectadores. Mas essas e outras revoluções - vocês nem imaginam no monstro papão cibernético que se transformou a PornHub, apenas equiparada à Goucha Network Systems - ficam para o nosso centésimo episódio. Gravado no futuro que, para nós, foi presente durante umas horas. Não acreditam? Dia 8 logo conferem os resultados eleitorais.

sexta-feira, outubro 28, 2016

Before the Flood

quinta-feira, outubro 27, 2016

Nalgas Flash Review: Swiss Army Man

quarta-feira, outubro 26, 2016

Perdiendo el norte (2015)

"Perdendo o Norte" arranca como uma comédia moderna sobre dois jovens espanhóis ultra qualificados - duas licenciaturas, um mestrado, vários estágios e bolsas sem perspectivas futuras - mas, como tantos outros milhões no seu país... desempregados, passando rapidamente para um formato mais romântico e cultural sobre um grupo heterogéneo de espanhóis que procura uma vida melhor em Berlim. Uma espécie de "A Gaiola Dourada" à castelhana, com uma mão cheia de personagens deliciosas - do turco espanholizado estéril dono de um restaurante de Kebabs ao ganzado ultra-protector da irmã jeitosa, sem esquecer (este verbo não é inocente aqui) o velho rezingão que sofre de Alzheimer - e uma storyline simples mas extremamente eficaz e recompensadora. Eu papava uma sequela com estes cromos. E José Sacristán, que monstro vivo.

terça-feira, outubro 25, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E14

segunda-feira, outubro 24, 2016

Slaps and Beans

domingo, outubro 23, 2016

Nalgas Flash Review: Amanda Knox

sábado, outubro 22, 2016

Glitch (S1/2015)

Um polícia numa terrinha algures na Austrália é chamado a meio da noite para investigar supostos distúrbios no cemitério local. Quando lá chega, percebe que seis pessoas ressuscitaram dos mortos, em perfeitas condições de saúde. Uma delas é a sua ex-mulher, outro o primeiro mayor da vila, um pirata que tinha falecido há mais de duzentos anos. Sem memórias e sem perceberem o que se passa, os renascidos vão tentar fazer sentido deste milagre, cada um à sua maneira. A série recentemente estreada pela Netflix em todo o mundo - e com uma segunda temporada já encomendada pela gigante norte-americana, que pega agora na produção da mesma - tem um mood aussie muito distinto, sem grandes pressas nem atenção aos pormenores, que transforma "Glitch" numa história com muito potencial, infelizmente esvaziada em patetices sem grande razoabilidade mesmo dentro do conceito generoso a nível criativo da série de seis episódios. Fica um triângulo amoroso complicadíssimo, com ex-mulher morta ressuscitada e ex-melhor amiga grávida do agora viúvo que já não está viúvo. Meu Deus, os australianos. Volta lá para o final de 2017 e, mesmo sem brilhar, voltarei a Yoorana para ver qual a justificação científica (riso) para o que se passa por ali.

sexta-feira, outubro 21, 2016

Passatempo do Ano

Aqui. Não custa nada e levam para casa whiskey e vaselina. E um filmezinho, pronto. Vá, não deixem passar esta oportunidade.

quinta-feira, outubro 20, 2016

quarta-feira, outubro 19, 2016

Nalgas Flash Review: Ghostbusters

terça-feira, outubro 18, 2016

Being George Clooney (2016)

Catorze homens em todo o mundo dobram a voz de George Clooney. São eles a voz designada do galã para abrir Hollywood ao mundo numa altura em que a bilheteira internacional em países que dobram o audio representa muitas vezes quase sessenta porcento das receitas de um filme. No Brasil é um médico do maior serviço de urgência da América Latina o responsável pela voz de Clooney - tudo começou em "ER" com a necessidade de traduzir conceitos médicos específicos; na Turquia, o mesmo actor de dobragem do Tico e do Teco ou de Darth Vader; na Itália, país que até tem uma espécie de óscares para as dobragens, Clooney, casado com a Michelle Pffeifer italiana, é também Van Damme ou Tom Hanks. Apresentam-se os desafios desta arte da ilusão, entre encontrar as palavras certas para os movimentos dos lábios, aos soluços, os suspiros ou até os choros. Quando há um beijo no ecrã, os actores de dobragem beijam as mãos; quando Robert de Niro fala originalmente em italiano, os espectadores queixam-se por não reconhecerem a voz. Ficam ainda as razões políticas (Itália e Alemanha) e sociais que levaram às dobragens um pouco por todo o mundo, num documentário não tão delicioso e relevante quanto "Chuck Norris vs. Communism" mas, ainda assim, curioso sobre um universo cujo trabalho é muitas vezes desprezado e ignorado.

segunda-feira, outubro 17, 2016

Nalgas Flash Review: Star Trek Beyond

domingo, outubro 16, 2016

They're back!

sábado, outubro 15, 2016

Nalgas Flash Review: ARQ

sexta-feira, outubro 14, 2016

The 100 (S3/2016)

A terceira temporada de "The 100" foi, até ao momento, a mais atabalhoada a nível criativo e, devido a isso, a menos consistente no que concerne ao ritmo e grau de interesse ao longo dos dezasseis episódios que a constituem. Inteligência artificial arrancada a ferros, com muitos mas e ainda mais ses - o mais ridículo, para mim, o facto de não justificarem porque é que não enfiam simplesmente os chips pela goela a baixo de quem querem, em vez de tanta tortura - e algumas personagens sem grande coerência narrativa (Jasper e Murphy os mais gritantes, ora bestas, ora bestiais). Mas - qual ironia usar agora um mas -, ainda assim, uma das séries dramáticas sci-fi mais interessantes da actualidade, com toques de "BSG", com coragem para dar e vender (já perdi a conta ao número de personagens principais que foram de vela) e a promessa de uma quarta temporada contra um inimigo comum, uma catástrofe nuclear, que não terá fuga possível. Pronto, queria Octavia, ainda cá estou para o que der e vier.

quinta-feira, outubro 13, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E13

quarta-feira, outubro 12, 2016

Insert asian actors for asian markets

terça-feira, outubro 11, 2016

Nalgas Flash Review: The Neon Demon

segunda-feira, outubro 10, 2016

The Purge Trilogy (2013/2014/2016)

Uma trilogia em constante crescendo com um conceito fenomenal - uma noite por ano sem leis nem consequências para quaisquer actividades criminosas que sejam cometidas. O primeiro, mais intimista, sobrevive da ideia original e criativa, corta os pulsos no trailer (que quase tudo mostra) e termina em harakiri com as interpretações medonhas de uma dupla que tinha obrigação de muito mais: Ethan Hawke e Lena Headey, esta última incapaz de disfarçar o olhar para o vazio, fosse qual fosse a intensidade dramática da cena. No entanto, aquele som da purga aliado ao potencial da doutrina tornou irresistível voltar à saga de James DeMonaco (guionista do fenomenal "The Negotiator"); e tanto "Anarchy" como "Election Year" saem literalmente da toca, exploram inúmeras possibilidades da anarquia de controlo social instalada pelo governo e trazem ao universo do protagonismo o tantas vezes secundário Frank Grillo. Epah, e o "Bubba" do "Forest Gump", que mimo. Venha a já anunciada série televisiva, que lenha para queimar não falta.

domingo, outubro 09, 2016

Nalgas Flash Review: Ozploitation

sábado, outubro 08, 2016

sexta-feira, outubro 07, 2016

Fé em ti, Nic!

quinta-feira, outubro 06, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E12

quarta-feira, outubro 05, 2016

Orphan Black (S2/2014)

E chega. Tudo o que era surpreendente e notável na temporada de estreia torna-se repetitivo e cansativo neste segundo ano da série onde Tatiana Maslany continua a brilhar mas a narrativa de Graeme Manson não sabe bem como explorar todo o universo criado à volta da clonagem humana. Pior que as personagens ocas - já não há paciência para a Helena ou para a Cosima -, os vários episódios a pastar em storylines que pouco ou nada contribuíram para a história de fundo ou o season finale a correr, é a promessa de voltarmos a repetir tudo o que já aconteceu, desta vez no masculino. Tatiana desculpa, mas fico por aqui.

terça-feira, outubro 04, 2016

Nalgas Flash Review: MOTELx 2016

segunda-feira, outubro 03, 2016

DiCaprio vs Climate Change

domingo, outubro 02, 2016

Nalgas Flash Review: Independence Day 2

sábado, outubro 01, 2016

ARQ (2016)

Com uma premissa sci-fi extremamente interessante, a estreia de Tony Elliot (responsável pela escrita de vários episódios de "Orphan Black") na realização cinematográfica resulta num produto low budget altamente recomendável, sob a insígnia da Netflix. Científico e racional - não há aqui nada de mágico ou sobrenatural -, "ARQ" usa o time loop (já são tantos os exemplares que podemos falar de um sub-género) de modo inteligente e consistente, aproveitando este terreno perigoso para consolidar e aprofundar a relação problemática entre a dupla principal. Robbie Amell e Rachael Taylor levam nota máxima em dois papéis extremamente exigentes, mantendo a credibilidade, autenticidade e naturalidade da tensão presente, num produto com uma inesperada dimensão humana. Porque não há nada mais humano do que errar vezes sem conta. E, apesar disso, manter a esperança viva.