domingo, julho 03, 2016

Kung Fury (2015)

Minha nossa senhora. Dinossauros que falam, um Hitler paneleirote com jeito para as artes marciais, o Thor, o Triceracop (sim, um polícia metade humano metade dinossauro), a Barbarianna e a Katana. Um Kung Fury cheio de estilo - mau actor que até dói - e uma banda sonora absolutamente irresistível. Uma curta-metragem tão ridícula que se torna deliciosa, um mash-up perfeito do cinema de acção, ficção científica e artes marciais dos anos oitenta, numa produção financiada pelo público através do Kickstarter que acabou a criar burburinho no Festival de Cannes e, surpresa das surpresas, a merecer uma adaptação a videojogo e uma sequela - ainda por estrear. Entretenimento rasca repleto de one-liners, aspecto muita foleiro e interferências típicas dos VHS. Tão mau que é bom ou tão bom que é mau, é amor puro - e, logo, tolo - à cinefilia. E trinta minutos que passam a voar.

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