sábado, dezembro 05, 2015

Paper Towns (2015)

Para muitos, "Cidades de Papel" terá sido uma história sobre uma paixão adolescente impossível, uma epopeia teenager aquiliana em busca da rapariga dos nossos sonhos; pessoalmente, absorvi-o como uma formidável - sim, formidável - aventura entre três amigos, que nos relembra de forma divertida, simples e natural a nossa juventude, os erros que cometemos, as grandes amizades que deixámos para trás, os rumos que a nossa vida teria tomado se, em vários momentos, tivéssemos arriscado um pouco mais. Para quase todos, Cara Delevingne e Nat Wolff foram as estrelas da companhia; para mim, são Halston Sage e Austin Abrams os nomes a reter para o futuro. Para a maioria, terá sido o final amargo, diferente do livro de John Green, qual soco no estômago que não mata mas deixa ferida, que arruinou uma belíssima história de amor; pois bem, foi essa coragem de colocar a arte a imitar a vida, onde nem sempre alcançamos o que queremos, que me conquistou. E o que dizer de tantas referências cinéfilas, de "Fight Club" a "Pulp Fiction", de "Commando" a "Casablanca"? Inesperada surpresa dissimulada de filme para adolescentes quando, na verdade, é nos trintões nostálgicos que deixará mais marcas.

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