segunda-feira, novembro 02, 2015

TCN 2015: Nomeados Crítica de Cinema



Arena, por Diogo Simão, do blogue Está um Buraco Lá Embaixo

"A arena é um círculo imperfeito. A arena é um campo de batalha com memórias cravadas na pedra e acordes reminiscentes dos “verdes anos”. A arena é sangue, suor, tinta e urina. Há filmes que tentam ser metáforas e perdem o movimento. Muitos filmes movem-se com tanta rapidez que esquecem as metáforas. Arena, a multipremiada curta-metragem de João Salaviza, é uma metáfora em constante movimento."


Birdman, por Aníbal Santiago, do blogue Rick's Cinema

"Entre o teatro e a realidade, a comédia negra e o drama, o cinema e a crítica, "Birdman" permite a Alejandro González Iñárritu exibir que o maior e mais imprevisível dos palcos é o da vida, criando uma obra cinematográfica marcada por grande brilhantismo, onde os actores e as actrizes deslumbram sob a sua batuta."

Mad Max: Fury Road, por Pedro, do blogue Cinema Xunga

"Foram 30 anos a refinar um filme, a rejeitar ideias más, mandar folhas amarrotadas para o lixo, polir conceitos, dar vida a personagens, a desenhar veículos e criaturas horrendas. Tempo houve para delinear a estratégia. E o detalhe do mundo de Max é rico em texturas e sons. Imagens de relance servem para explicar conceitos que verbalmente poderiam demorar uma eternidade."

Mommy, por Catarina d'Oliveira, do blogue Close-Up

"Furioso, MOMMY é um tornado de emoções à flor da pele, mas um mestre absoluto na sua gestão – nunca se torna cansativo, porque a energia do seu caos organizado é absolutamente revigorante. O ritmo é implacável, brilhando ao nível de uma realidade de emoção, frustração e desejo aumentados. É uma viagem na montanha-russa sem paragens, selvagem, louca, e completamente embebida na pop que marcou o crescimento das gerações de 80 e 90."


Rosewater, por Pedro Filipe Godinho, do blogue Metragens

"De uma forma brilhante - o contexto actual ajuda a passar a mensagem de uma forma ainda mais firme do que talvez Stewart idealizou - e com a força de um argumento poderoso, sai realçada a ideia de que a inteligência, a educação e, acima de tudo, o sentido de humor são o melhor que temos para nos defender e para proporcionar a quem nos rodeia. Quando a tirania assume a sua estupidez através de actos e palavras, fica assente, sob a luz da liberdade, que a ignorância é o motivo para a humanidade ainda não ser verdadeiramente humanista."


Still Alice, por Jorge Rodrigues, do blogue Dial P for Popcorn

"A sua Alice é indescritível, única, completa. Um ser humano com uma vitalidade e uma clareza que só uma actriz de imenso gabarito a poderia envolver de tanto amor, tanto afecto, tanta coragem, tanta solidão. A sua Alice tem uma vida cheia - e nós só a conhecemos já ela está a terminar. Um espírito imenso, inquebrável pelo declínio irreversível e fulminante provocado por esta terrível doença.”"


The Theatre Bizarre, por Rita Santos, do blogue Not a Film Critic.

"E quando metade de “The Theatre Bizarre” já desfilou pelo ecrã com muita pompa mas pouco conteúdo, por fim a bofetada. “The Accident” quase poderia ser apelidado de bizarro por ser tão comedido no que mostra na tela e pela delicadeza no tratamento do tema. Uma premissa simples, sem overacting que passa a mensagem na perfeição."


What We Do In The Shadows, por Pedro, do blogue Cinema Xunga

"É um produto coeso que resistirá aos tempos e acredito que se faça culto. Só espero que não se transforme num género cinematográfico e em breve nos atirem duas vezes por mês mockumentaries com lobisomens, zombies, magos, robots maléficos, bruxas más, gnomos, madrastas extraterrestres ou padeiros cuja dupla vida os leva a performances travesti em bares de alterne de Atlantis."

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