sábado, agosto 11, 2012

Captain America: The First Avenger (2011)

Correm os anos quarenta e a Europa está sobre ameaça nazi. Considerado inapto pelo exército norte-americano, Steve Rogers (Chris Evans) vê num novo e secreto programa governamental a única hipótese de contribuir activamente pelos aliados num guerra que se prevê longa e difícil. Assim, de um momento para o outro, Rogers deixa de ser o adolescente franzino ignorado pelas miúdas para transformar-se no poderoso e respeitado Capitão América, herói com poderes sobre-humanos e um escudo inquebrável, símbolo de esperança para toda uma nação.

Realizado por Joe Johnston (responsável pelos duvidosos "Jurassic Park III" e "The Wolfman" e pelo competente "Jumanji"), "Capitão América: O Primeiro Vingador" não desonra a memória e o estatuto de uma das mais carismáticas personagens da história da banda-desenhada mundial, mesmo que também não a coloque no mesmo patamar cinéfilo de outros super-heróis como Batman, Homem-Aranha ou Homem de Ferro, apenas para mencionar alguns. Se o vilão, falha tradicionalmente comum nestas recentes adaptações cinematográficas da Marvel, até não desilude a nível gráfico e de caracterização, já em termos estilísticos, visuais e narrativos, "Captain America: The First Avenger", no seu todo, sabe a muito pouco, deixando quase tudo pelas intenções e promessas, nunca concretizando o seu verdadeiro potencial em algo mais do que uma fita segura, com medo de correr riscos até nos seus momentos mais leves, de humor e descontracção. A acção, essa, é medíocre e o grande - talvez único - destaque acaba por ser a eficácia da transformação do corpo de Chris Evans, qual David convertido em Golias.

4 comentários:

brain-mixer disse...

Esperava ver-te referir o excelente Rocketeer, também realizado por ele numa primeira incursão na época da 2ª Guerra mundial / adaptação BD ;)

Jorge Teixeira disse...

Identifico-me com a crítica (muito boa por sinal). Se por um lado, não se pode dizer que este Capitão América resulta mal (caracterização boa, construção da personagem e ambientes credíveis e poderosos), por outro falha (inevitavelmente) no argumento e na realização em piloto automático, que para o final descamba no mesmo de sempre. Mas enfim, diria que não está mau de todo, se compararmos com o seu parceiro Thor.

Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo

Carlos M. Reis disse...

Edgar, nunca vi o Rocketeer. É assim tão bom? Desconfio :P

Jorge, obrigado. Piloto automático é uma expressão que tinha assentado que nem uma luva na minha análise. E, caramba, até gostei do Thor. Mas sim, a culpa deve ter sido da Natalie Portman :)

Cumprimentos!

Jorge Teixeira disse...

Eheh a Natalie também é a coisinha que mais apreciei em todo o filme do Thor, que confesso, não gostei nadinha.

Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo

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