sábado, abril 30, 2011

Desafios CN: Qual o filme favorito de Eduardo Catroga?


Pista: Jim Carrey
Pontuação: 2
Resposta Correcta: "The Cable Guy" (justificação na caixa de comentários)
Vencedor: Nuno
Classificação actualizada na barra lateral direita.

sexta-feira, abril 29, 2011

Basta o Taylor Lautner para não o ver

quinta-feira, abril 28, 2011

Basta a Freida Pinto para o ver

quarta-feira, abril 27, 2011

She's Out of My League (2010)

Kirk (Jay Baruchel) é um de nós: um rapaz simples como tantos outros, um “nota cinco em dez”, mais simpático e educado do que atraente, sem grandes ambições de algum dia conquistar uma mulher perfeita, daquelas de meter inveja a qualquer homem. Segurança num aeroporto, eis que chega o dia em que conhece Molly (Alice Eve) graças a um telemóvel esquecido na alfândega. Com Molly aparentemente apaixonada por Kirk, este não percebe a razão de uma “nota dez” querer algo com ele e entra num processo de negação, suportado pelos seus amigos mais próximos que o fazem acreditar que tudo não pode passar de algum esquema para fazer ciúmes a um ex-namorado. Com absolutamente ninguém a acreditar naquela relação, já que “ela é demais para ele”, Kirk vai ter que ultrapassar os seus problemas de auto-estima (e, já agora, de ejaculação precoce) para provar que merece tornar realidade um sonho impossível.

Provavelmente uma das melhores comédias românticas do ano passado, “She’s Out of My League” consegue um equilíbrio notável – e cada vez mais raro - entre os dois géneros, sem precisar de recorrer exclusivamente a piadas de casa de banho para fazer rir o espectador. Quase uma fábula para todos os “nerds” que utilizam o cinema como escape para acreditar que um dia vão levar para a cama uma qualquer sex symbol, “Ela é Demais para Mim” – título nacional que, na minha modéstia do costume, acredito que nasceu aqui – tem coração, tem muito mais humor do que aquele que oferece no trailer e, ao contrário de muitas fitas semelhantes para adolescentes (alguém sussurrou Judd Apatow?), não cai nos clichés mais irritantes do estilo, sendo bom exemplo disso mesmo a caracterização da personagem do ex-namorado de Molly.

Com Jay Baruchel como peixe na água na pele de Kirk e Alice Eve com espaço para desenvolver a sua personagem para além da sua beleza tão asfixiante como simples, a química entre ambos é notória e até o elenco secundário consegue conquistar o seu espaço na obra através de um conjunto de parvoíces divertidas – e não barbaridades cómicas sem sentido. Resta deixar-vos uma pergunta: de um a dez, como se classificariam?

terça-feira, abril 26, 2011

O mestre às voltas no caixão


A profecia realizou-se, tal como era fácil de prever. Dada a concorrência recente da Total Film e da Empire, a até agora moribunda Premiere renovou-se, reactivou secções pedidas há mais de um ano pelos seus leitores e mostra uma aparente nova atitude para com o seu público. O esforço é de louvar... pode ser é tarde demais. No one to blame but themselves.

segunda-feira, abril 25, 2011

Dá-lhe Falâncio!

domingo, abril 24, 2011

O problema do cinema português

"Se se ganha dinheiro, o Cinema é uma indústria. Se se perde, é uma Arte."

Millôr Fernandes

sábado, abril 23, 2011

Cartazes: Elevadores

sexta-feira, abril 22, 2011

Começar com o pé esquerdo


Keys(z)er Soze's Place? A sério? Não há criatividade logo no arranque para imaginar um título minimamente original para uma rubrica? Não acredito em coincidências. Mas acredito em mau gosto. Principalmente quando não é novidade.

quinta-feira, abril 21, 2011

Sequência Futebolástica

quarta-feira, abril 20, 2011

Bad Santa (2003)

Willie Stokes (Billy Bob Thornton) é um bandido alcoólico que sobrevive do Natal. Isto porque, depois de passar o ano inteiro em casa a beber e a ver televisão, aproveita cada Natal para, através de trabalhos em que se disfarça de Pai Natal em centros comerciais, dar um golpe numa qualquer loja desses mesmos estabelecimentos. Perverso, mal-educado e altamente sarcástico, Willie faz-se acompanhar pelo Elfo Marcus, um anão amigo e parceiro de crime. Desta vez em Phoenix, o plano da dupla está ameaçado por um desconfiado chefe do centro comercial (o já falecido Bernie Mac) e por uma criança de 8 anos que, na sua inocência, acredita que Willie é o verdadeiro Pai Natal.

Exemplo tão singular quanto escusado de humor negro, “Bad Santa - O Anti-Pai Natal” perde rapidamente a piada e o charme do seu estilo politicamente incorrecto para cair na vulgaridade de um filme que insiste em fazer humor durante duas horas sempre da mesma forma: através dos palavrões, das ofensas verbais e da estupidez das suas personagens. De pancadaria a crianças a adultos urinarem as próprias roupas, tudo vale para chocar funestamente o espectador. No entanto, sempre com alguma hesitação, quase como se Terry Zwigoff, responsável por “Ghost World”, não tivesse a certeza se queria mesmo ter usado aquela cena: “não passa de uma piada, não levem a mal”, parece estar a pensar o realizador.

De positivo, destaque para a interpretação imersiva de Billy Bob Thornton, corrosivo e bárbaro na construção de uma personagem tão cruel quanto erroneamente desenvolvida pelos guionistas. Assim, podemos afirmar convictamente que não foi por falta de entrega do polémico actor norte-americano – segunda escolha no projecto, tendo substituído Bill Murray na ideia original - que “Bad Santa” fracassou, mas sim pela vulgaridade do guião corromper toda a diversão.

terça-feira, abril 19, 2011

A vingança é linda

segunda-feira, abril 18, 2011

Tristes realidades


Quanto mais caro o leitor de DVD/Blu-Ray que um homem tenha, menor a possibilidade de o conseguir desbloquear facilmente para permitir a leitura de um disco de qualquer região. Resultado: consigo ver "Perdidos", "Marés Vivas", "Sports Night" e outros nos quartos mas não na sala. Sou só eu que penso que estas "regiões" hoje em dia não fazem qualquer sentido e são apenas um incentivo à pirataria?

domingo, abril 17, 2011

Confused? Read more Comics.

sábado, abril 16, 2011

Spielberg & Jackson

sexta-feira, abril 15, 2011

Orson Welles dixit

"O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho."

quinta-feira, abril 14, 2011

Cheira-me que vai dar barraca

quarta-feira, abril 13, 2011

Chloe (2009)

Catherine (Julianne Moore) e David (Liam Neeson) são um casal de meia-idade como tantos outros: as suas carreiras profissionais são infalíveis, mas a sua relação conjugal está repleta de dúvidas e percalços. De modo a ter a certeza de que o marido ainda a amava e não a andava a trair, Catherine contrata um atraente, lasciva e voluptuosa prostituta de luxo para o seduzir, de seu nome Chloe (Amanda Seyfried). O que não sabe é que será essa sua decisão de abrir a porta à tentação que irá colocar todas as bases da sua vida em terrenos inseguros e movediços, incluindo a sua própria sexualidade.

Thriller libidinoso do egípcio canadiano Atom Egoyan (“The Sweet Hereafter “ e “Where the Truth Lies”), “Chloe” é a adaptação norte-americana do francês “Nathalie…”, realizado por Anne Fontaine em 2003, com Gérard Depardieu, Emmanuelle Béart e Fanny Ardant nos papéis principais. Com uma narrativa psicossexual que levanta várias questões sobre a tentação, a identidade e o primitivismo do desejo carnal, “Chloe” resulta na perfeição enquanto filme erótico mas espalha-se ao comprido enquanto trama que se pretendia inteligente e surpreendente. Com personagens estereotipadas e motivos quase sempre opacos, “Chloe” acaba por tornar-se rapidamente pornografia barata e entediante. Pretensioso, salvam-se as belíssimas interpretações de Moore e Seyfried, duas actrizes excepcionais – e, diga-se de passagem, em grande forma física também – que mereciam um guião bem mais hábil e equilibrado.

terça-feira, abril 12, 2011

Pedido de casamento... cinematográfico

segunda-feira, abril 11, 2011

Made in Portugal


O nosso colega Brain-Mixer meteu mãos à obra e orquestrou uma galeria fantástica de "falsos" cartazes cinematográficos. Depois dos "road signs", eis mais uma iniciativa imperdível. O meu favorito depois do de "Die Hard" que já aqui publiquei? O novo do "Scream" está de gritos! Parabéns Edgar.

domingo, abril 10, 2011

Need update


Como alguns devem ter reparado, estive ausente da blogosfera cinéfila nacional quase três meses. De modo a colocar ordem na casa - e na cabeça -, preciso de uma actualização rápida e eficaz de novos blogues, novas promessas, novidades editoriais, cusquices do "sector", etc. etc. Come on, update me.

sábado, abril 09, 2011

Sidney Lumet (1924-2011)

sexta-feira, abril 08, 2011

Uma.... Duas. Três! Quatro!?! Cinco???


Quatro revistas de cinema num quiosque perto de si. Algo impensável há poucos meses atrás neste nosso pequeno Portugal, uma realidade agradável de concorrência saudável hoje em dia. O que é desconcertante? Receber um convite para participar numa quinta revista, outra "adaptação internacional", numa postura de que, tal como defendia Shakespeare, "as águas correm mansamente onde o leito é mais profundo". Recomendados dois outros bloggers, a proposta de colaboração foi gentilmente recusada, obviamente, devido à minha forte ligação sentimental e editorial à Take. Tem esta última ainda espaço e objectivo de existir num mercado tão rico e fértil, quando nasceu exactamente para combater o oposto? Não sei. O futuro o dirá.

quinta-feira, abril 07, 2011

A evolução dos efeitos visuais

quarta-feira, abril 06, 2011

Devil (2010)

Cinco estranhos com os mais variados pecados e um elevador de um dos mais imponentes edifícios de Filadélfia são a receita mágica de “O Demónio”, filme concebido e produzido por M. Night Shyamalan, mas inteligentemente e a bom tempo entregue a uma equipa competente e independente liderada pelo guionista Brian Nelson – responsável pelo respeitado “30 Days of Night” -, pelo conceituado cinematógrafo Tak Fujimoto e, finalmente, pelo novato realizador John Erick Dowdle. A trama é tão simples quanto cativante: quando o elevador fica estranhamente bloqueado e inacessível, o confronto inevitável de personalidades entre os cinco estranhos acontece. Da chata da velha ao presunçoso do garanhão, do segurança mariquinhas à mulher fatal, a situação dificilmente poderia ser pior. Mas, com o diabo literalmente à solta no elevador, cada um deles, um por um, começa a ser assassinado. Quem será o demónio?

Devil” é um thriller diabólico competente e criativo, cujo principal trunfo é conseguir deixar no espectador durante quase toda a sua duração a dúvida sobre a identidade do assassino. Oscilando inteligentemente a acção entre o elevador e o edifício, não bloqueando assim várias hipóteses narrativas, “O Demónio” consegue equilibrar a sua faceta policial com o seu desejo de mistério, tensão e suspense. Com o ritmo certo e alguns pormenores técnicos interessantes – dos zooms inesperados ao brilhante plano inicial, com a cidade virada do avesso -, destaque ainda para a interpretação de Chris Messina e para a sonoplastia cuidada de Fernando Velasquez, ajustada à densidade dramática da fita. Entretenimento modesto mas eficaz, um nível acima do que Shyamalan nos tem oferecido ultimamente.

terça-feira, abril 05, 2011

Qual almofada qual quê!

segunda-feira, abril 04, 2011

Venham as pauladas


Ao nível do filme. Ou, por outras palavras, uma seca abismal, uma viagem tão desorientada (alucinante será a palavra correcta para a maioria) que muitas vezes é confundida, por isso mesmo, com uma odisseia visionária. Dito isto, adoro a restante filmografia de Kubrick. Errare humanum est.

domingo, abril 03, 2011

All work and no play...

sábado, abril 02, 2011

Uma questão de... sono


Gostei muito de ler este texto do João Lameira. Mas, para mim, não há mito para desfazer ou restabelecer. É tudo uma questão de cansaço, seja o filme um valente atentado à nossa inteligência ou uma obra-prima absoluta. Engraçado é que o mito até tem direito a página própria no facebook.

sexta-feira, abril 01, 2011

Vantagens de morar no fim do mundo (II)


Do nada, apanhar a Lyndsy Fonseca a gravar um filme/videoclip qualquer vestida de bailarina, qual Natalie Portman em Cisne Negro. Jantar com ela e com um fotógrafo alucinado chamado Tyler e terminar a noite em minha casa, entre gargalhadas e vinho do Porto, a descobrir segredos de Hollywood. Por fim, ter onde ficar quando der um saltinho a Los Angeles. Roam-se de inveja!