quinta-feira, março 31, 2011

Bad Kitty

quarta-feira, março 30, 2011

127 Hours (2010)

127 Horas”, o primeiro filme do britânico Danny Boyle após o sucesso comercial e artístico de “Quem Quer Ser Bilionário” em 2008, narra a história verídica do montanhista norte-americano Aron Ralston, que durante cinco dias esteve preso num desfiladeiro norte-americano, com o braço entalado entre uma pedra solta e as angustiantes paredes que o rodeavam. Longe do mundo e sem ninguém saber do seu paradeiro, Aron tem noção que depende unicamente de si mesmo para voltar a ver aqueles que ama. E serão as recordações dessas mesmas pessoas que o ajudarão a sobreviver, fazendo-o também perceber que não está ali apenas porque escorregou, mas porque tomou quase sempre os caminhos errados com os seus pais, os seus amigos e, acima de tudo, com a sua ex-namorada.

Com uma montagem alucinante, bem ao estilo do que Danny Boyle nos habituou ao longo da sua interessante filmografia, “127 Horas” é, no entanto, uma fita cinematográfica desequilibrada, que entre os caprichos de um qualquer videoclip musical e a forma previsível com que deixa desenrolar a história, perde caminho e estatuto para outros one-man shows do género. No entanto, destaque obrigatório para James Franco, que não só é a estrela do filme, como é o próprio filme em si. Presente praticamente em todos os planos da obra, Franco convence o espectador do acumular da fatiga física e psicológica, arrecadando justamente nomeações para Melhor Actor nos mais consagrados festivais de cinema.

terça-feira, março 29, 2011

Nothing is impossible

segunda-feira, março 28, 2011

Sorry!

domingo, março 27, 2011

Que atire a primeira pedra...


Segundo uma sondagem do site britânico Lovefilm, quatro em cada cinco pessoas mentem sobre filmes de culto que dizem ter visto mas que, na realidade, nunca viram. "O Padrinho", "Casablanca" e "Taxi Driver" lideram a lista. Conclusão nada surpreendente, ainda para mais se tivermos em conta que até críticos de cinema conceituados já foram apanhados no ciclo vicioso. Pessoalmente, mea culpa também. Ir a uma aula de jornalismo e dizer que nunca tinha visto o "Citizen Kane" era pedir descaradamente para chumbar. Ainda bem que ninguém me perguntou o que era o Rosebud.

sábado, março 26, 2011

Loved it Edgar. Queremos mais!

sexta-feira, março 25, 2011

Blogue da Semana (#70)

quinta-feira, março 24, 2011

Unstoppable (2010)

Will é um dos jovens trabalhadores contratados por uma companhia ferroviária como parte de um plano para substituir num futuro próximo vários homens de meia-idade apaixonados pela profissão à qual dedicaram a sua vida, mas estatisticamente menos produtivos e mais dispendiosos. Para começar a dar nas vistas, logo no primeiro dia no emprego, nada melhor do que um gigantesco comboio desenfreado, sem condutor mas repleto de carga perigosa, que ameaça destruir uma pequena cidade que se encontra debaixo de uma ponte com uma curva apertada.

Realizada pelo frenético Tony Scott (“Top Gun” e “Man on Fire”), “Imparável” é uma fita de acção em formato de contra-relógio competente, ao bom estilo pipoca que o britânico nos habituou em Hollywood. Com menor esquizofrenia cinematográfica e visual, Scott infelizmente carrila o filme em clichés confortáveis para, através de uma fórmula básica narrativa de transformação de homens comuns em heróis, triunfar calmamente e sem quaisquer riscos na bilheteira.

quarta-feira, março 23, 2011

Elizabeth Taylor (1932-2011)


A propósito da sua morte, há coisas do além não há?

segunda-feira, março 21, 2011

Uma destas nunca tive...

domingo, março 20, 2011

Aguardo ansiosamente... mas sentado.


"Portugal vai ter este ano uma Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, tal como existe nos EUA, Espanha ou França, para «dignificar o cinema e os seus profissionais», disse à Lusa um dos promotores do projecto, Paulo Trancoso. A futura Academia Portuguesa de Artes e Ciências Cinematográficas, que deverá ficar formalizada entre finais de Abril e começo de Maio, pretende aproximar o cinema português do público, premiar a produção nacional e promover estudos e trabalhos sobre o sector. (...) Em 2012 já deverão ser atribuídos os primeiros prémios da academia, mas o nome oficial do galardão está ainda em discussão".

sábado, março 19, 2011

Vantagens de morar no fim do mundo (I)


Encomendas da Amazon são tratadas pela DHL e não pela MRW. Atravessar um oceano torna-se mais rápido e eficiente que passar numa SCUT. Sem ter de pagar mais um único tostão pelos portes de entrega. That should mean something, shouldn't it guys?

sexta-feira, março 18, 2011

I'm back

quinta-feira, março 17, 2011

Total Film também terá versão portuguesa

“Não é mais uma revista de cinema. É a revista de cinema.” É desta forma que Luís Mesquitela Lima dá conta do nascimento previsto para 1 de Abril da Total Film, licenciamento da Future trazido para o mercado português pela recém-criada editora Edimovie. Luís Mesquitela Lima, durante mais de três anos à frente da direcção comercial da revista Premiere (editada pela Multipublicações), é um dos três sócios da nova empresa (acumulando com a direcção comercial), do qual também faz parte Mário Oliveira (ex-Singer) e um terceiro, que preferiu não revelar. Cada sócio detém partes igualitárias no projecto. O acordo com a Future é de três anos.

À Multipublicações, a nova editora foi buscar o chefe de redacção da Premiere, Francisco Toscano da Silva, que assume a direcção da revista mensal. Nuno Antunes é o chefe de redacção que terá, explica o sócio da editora, ”cinco colaboradores externos, bem como um conjunto de “colunistas residentes”. O realizador António Pedro Vasconcelos e o actor Miguel Monteiro (que até recentemente foi director da Première) são os dois nomes avançados nesta fase por Luís Mesquitela Lima. A revista terá ainda mensalmente um colunista convidado “do mercado” (DVD e distribuição), assim como uma personalidade fora deste universo que irá dar conta d’os Filmes da Minha Vida. Na primeira edição, revela o responsável, é assinada por Pedro Passos Coelho. A direcção de arte é de João Artur Peral, profissional que assumiu recentemente o cargo de director criativo na Brandscape.

A chegada da nova revista de cinema surge no mesmo mês em que a Goody já anunciou ir lançar no mercado a Empire, tal como noticiou o M&P. Luís Mesquitela Lima não se mostra receoso, dizendo acreditar que em Portugal “há 20 a 25 mil pessoas que estão dispostas a pagar por uma boa revista de cinema”, referindo como mais-valia a aposta na comunicação do lançamento da revista. “Ao que sei nada está a ser preparado com esta dimensão” [nos concorrentes], assegura. Expresso, Visão, Sábado, Correio da Manhã, Record, Jornal de Notícias, Diário de Notícias e Diário Económico, bem como montras e salas de cinema são os meios em que a campanha de comunicação (criada internamente) estarão presentes. A agência de comunicação Ipsis também irá assegurar a comunicação do lançamento. O projecto, incluindo comunicação, envolveu um investimento total, a preços de tabela, de “praticamente” 350 mil euros.

A Total Film terá uma tiragem de 20 mil exemplares, 132 páginas e um preço de capa de 2,95 euros. A impressão é da Sogapal e a distribuição é da Vasp. Nos planos da editora não está o lançamento de novos títulos. “Esta é uma editora de um título só”, frisa.

Não há fome que não dê em fartura. Da fartura resulta a concorrência, que, por sua vez, costuma gerar competência e vontade de ser a melhor alternativa. Vamos lá ver no que isto vai dar e por quanto tempo vai durar. Premiere - que agora vai ter que inovar e finalmente perceber que andou demasiado tempo a navegar com as marés -, Magazine HD, Empire e Total Film nas bancas, depois de anos de miséria, é a concretização dos desejos consumistas de inúmeros cinéfilos portugueses como eu que, mesmo assim, continuarão a comprar as edições inglesas das históricas revistas de cinema que agora chegam ao nosso país. Um simples pedido: haja qualidade, criatividade e originalidade. De páginas para encher chouriços estamos nós fartos.

quarta-feira, março 16, 2011

I wonder why...


Conclui-se de uma votação online feita pelos britânicos da Lovefilm que o filme que mais vezes levou com um pause na história do home cinema foi o "Instinto Fatal" com a Sharon Stone. Faz sentido. Tomem lá o vídeo e façam pause vocês mesmos.

terça-feira, março 15, 2011

segunda-feira, março 14, 2011

Novo vício diário


Hollywood Stock Exchange is the world's leading entertainment stock market. At HSX.com, visitors buy and sell virtual shares of celebrities and movies with a currency called the Hollywood Dollar.The Company's Virtual Specialist technology allows an unlimited number of consumers to trade thousands of virtual entertainment securities in a fair and orderly, supply-and-demand-based market. HSX syndicates the data collected from the Exchange as market research to entertainment, consumer product and financial institutions and as original content to radio, television and print media.

domingo, março 13, 2011

Tranquilo desespero


Estou a viver - e cá ficarei durante os próximos anos - numa ilha que não tem um único cinema. O que poderia ser tremendamente angustiante torna-se mera inquietação quando penso que, em Janeiro e Fevereiro, com dezenas de salas ao virar da esquina, visionamentos e ante-estreias aos pontapés, não fui uma única vez ao cinema. Haja saúde e os inúmeros caixotes com DVDs a caminho darão conta do recado.

sábado, março 12, 2011

World's Greatest Extra

sexta-feira, março 11, 2011

Hot Tub Time Machine (2010)

Quatro amigos de infância viajam no tempo, saltando de 2010 para 1986 graças a uma banheira de hidromassagem, no mínimo, especial. Num tom cool e despretensioso, para desfrutar de “Jacuzzi - O Desastre do Tempo” o melhor é mesmo esquecer todos os conceitos sobre o contínuo espácio-temporal do universo de Galileu e Einstein e aproveitar ao máximo o choque cultural e tecnológico de quatro homens numa era onde não há telemóvel nem e-mail para combinar um segundo encontro com uma brasa qualquer.

Realizado por Steve Pink, que tinha em "Admitido" a sua única experiência directorial na mesma indústria onde dá nas vistas enquanto produtor e guionista, “Hot Tub Time Machine” faz do seu forte e rotinado elenco no género, onde se destacam nomes como John Cusack, Rob Corddry, Craig Robinson, Chevy Chase ou Crispin Glover, um trunfo forte para combater uma narrativa cujas possibilidades da premissa são infinitamente mais interessantes de imaginar que a respectiva concretização prática da fita.

quinta-feira, março 10, 2011

Cheira-me que alguém mijou fora do penico...


"It would be ridiculous to ask fidelity of him if I hadn’t been there for two months. You can’t ask such things as who has he been seeing, what has he been up to? It is more respectful and realistic to take the view that you’ll be with me when I see you."

quarta-feira, março 09, 2011

Nikita meets Leon

terça-feira, março 08, 2011

Isabel Lucas na nova dos The Gift


Lucas/Lukas is Lukas Haas + Isabel Lucas in their first musical collaboration performing the lead roles in Official New Video by Portuguese Band: The Gift

segunda-feira, março 07, 2011

Tron: Legacy (2010)

Realizado pelo estreante nestas andanças Joseph Kosinski, “Tron: O Legado” traz de volta ao grande ecrã o mundo digital que há quase três décadas revolucionou a indústria cinematográfica, ao recorrer quase na sua totalidade a efeitos visuais criados por computador. Agora um jovem nos seus vinte e muitos anos, Sam Flynn nunca superou o desaparecimento inexplicável e inesperado do pai, o mítico programador informático Kevin Flynn, inventor de vários videojogos que o tornaram uma lenda. Sucessor contrariado de um legado de milhões – a cena inicial, apesar de ainda longe do delírio visual digital que se aproximava, agarra rapidamente à narrativa o espectador mais descontextualizado ou mesmo desconhecedor da fita original de 1982 – Sam vai no entanto investigar a origem de uma mensagem supostamente enviada do antigo local de trabalho do seu pai, encerrado desde o seu desaparecimento. Entre códigos informáticos e raios laser, é surpreendentemente arrastado para um universo cibernético assombroso na sua escuridão e magistralmente exótico e caprichoso no jogo de luzes que o irrompe, entre prédios, discos luminosos e batalhas motorizadas. Sem perceber bem por onde anda nem o que tem que fazer, Sam vai embarcar numa odisseia hi-tech, que culminará no reencontro com o seu pai.

Produzido e financiado pela Disney, é justo começar por dizer que “Tron: O Legado” é um blockbuster de entretenimento visualmente imaculado e atractivo, que na diferença entre o original e a sequela demonstra na perfeição a evolução dos efeitos especiais computorizados na Sétima Arte durante os últimos trinta anos. Com um surpreendente Garrett Hedlund a bom ritmo, Olivia Wilde a cumprir os mínimos enquanto coqueluche virtual e com o multidisciplinar Jeff Bridges de volta às suas duas personagens (Kevin Flynn e Clu), mas com idades... diferentes, ou não fosse este um filme onde não há limites nem fronteiras artísticas, as principais estrelas da fita são, no entanto, um rol de desconhecidos que, brilhantemente, num herculeano trabalho de pós-produção, transformaram uma narrativa assim-assim, por vezes demasiado presunçosa ao querer chegar mais longe com os trunfos errados, com diálogos e ideias aqui e ali tão patetas quanto confusas, numa fita imperdível para qualquer cinéfilo que não descrimina implacavelmente os sentidos em função da mente.

Claramente influenciado por clássicos da ficção-científica como "Blade Runner" – dos elevadores para os céus à caracterização das personagens femininas – e, entre outras referências culturais, com uma homenagem algo catastrófica ao Ziggy Stardust de David Bowie – Michael Sheen é tão pouco credível na pele de Zeus que acaba por parecer aos olhos dos utilizad... perdão, espectadores, um simples albino sempre com resposta ridícula na ponta da língua -, “Tron: Legacy” é uma doce delícia visual e digital que, enquanto impulsionada na sua área de conforto – a acção e não o drama – é capaz de mandar o cinéfilo mais “nerd” para o hospital com um ataque diabético. Por fim, apenas destacar a banda-sonora fenomenalmente moldada dos franceses Daft Punk à onda futurista da obra de Kosinski.

domingo, março 06, 2011

Fogo que arde e não se vê


Hoje perguntaram-me qual era o meu filme favorito. A pergunta pareceu estúpida, a resposta afigurava-se óbvia: é impossível escolher apenas um. Mas não foi. Saiu-me imediatamente, como se de uma questão científica se tratasse, "Dr. Strangelove", de Kubrick. Dificilmente algum dia será outro. Há amores que são eternos.

sábado, março 05, 2011

What the hell?!? Wow!

sexta-feira, março 04, 2011

De quem é aquela bicicleta?

Objectos famosos de clássicos do cinema. Ponham-se à prova. Quantos descobrem? [f]

quinta-feira, março 03, 2011

Empire chega a Portugal pela Goody


A Goody vai lançar em Abril uma edição portuguesa da Empire. A revista de cinema abre um novo segmento na oferta da editora que publica as revistas T3, B-Gamer, Playstation Revista Oficial, entre outras. “Consideramos que existe uma necessidade não coberta pelas actuais publicações e porque a Empire é uma revista única, excepcional e que, por essa razão, está de acordo com o perfil dos projectos que lançamos no mercado nacional”, justifica ao M&P Fernando Vasconcelos, assessor da administração.

Sara Afonso é directora da revista mensal liderando uma equipa de três pessoas a full time, não havendo previsões quanto ao número de colaboradores. “Não temos a pretensão de fazer uma revista melhor do que a melhor revista do mundo. Como tal mais relevante do que a percentagem do conteúdo nacional é saber até que ponto este conteúdo vai tornar a revista adequada ao mercado português”, afirma Fernando Vasconcelos. O título, que tem origem no Reino Unido, foi licenciado à Bauer Media e dirige-se a um público maioritariamente classe A, B e C1, interessado em lazer, entretenimento e tecnologia. O título tem uma tiragem de 30 mil exemplares e um preço de capa previsto de 3,95 euros.

A Première, título editado pela Multipublicações, é o único dedicado exclusivamente à temática de cinema editado no mercado português. A revista fechou o ano com uma média de circulação paga de 8.815 exemplares. Questionado sobre expectativas de venda em banca, Fernando Vasconcelos comenta: “A Empire é a revista de cinema mais lida em todo o mundo. É uma revista impar e como tal os seus objectivos só podem ser de liderar as vendas no segmento. Temos expectativas de vendas entre 12 mil a 15 mil exemplares por mês.[Fonte]

Quem se lembra deste meu post? Seja bem-vinda. Se tiver metade da energia, criatividade e qualidade de conteúdos da original, será de longe a melhor revista de cinema em Portugal. Espero que tenha aprendido com os erros crassos das restantes e explore ao máximo as possibilidades infinitas que a chancela "Empire" lhe dará na abordagem a possíveis entrevistados.

quarta-feira, março 02, 2011

101 razões para adorar Nicolas Cage

When Nicolas Cage is good, he's great... but when he's bad, he's fucking awesome. The man, the name, the hero, the article.

terça-feira, março 01, 2011

Metro de Lisboa lança concurso


De 7 de Março a 29 de Abril, o Metro de Lisboa convida todos os estudantes das áreas de cinema, vídeo e multimédia do Ensino Superior Público e Privado a fazerem uma curta-metragem de ficção que divulgue o meio de transporte de uma forma original e inovadora. Os filmes podem utilizar imagens reais ou animação, desde que o tema central seja o metropolitano, evidenciando as vantagens da sua utilização para o público em geral e na melhoria da mobilidade dentro da cidade de Lisboa.

Os trabalhos apresentados a concurso serão avaliados por um júri composto por elementos do Metro, Magazine HD e da área Audiovisual, do Cinema e da Crítica. Este primeiro concurso de curtas no metro conta com o apoio da revista Take Cinema Magazine, da rádio Mega FM e do Cinema São Jorge. Descubra mais sobre esta iniciativa aqui.