quinta-feira, setembro 18, 2008

Take 7 - Setembro de 2008


Editorial

Mais longe. A cada número que passa, a Take enfrenta novos desafios com sucesso, quebrando barreiras que, no início do ano, pareciam obstáculos mais cerrados do que a Grande Muralha da China. Nesta edição de Setembro, não fomos à China, mas atravessámos o Atlântico até Los Angeles e garantimos um exclusivo mundial com William Mapother, Ethan da série Perdidos para uns, respeitado membro dirigente do Sindicato de Actores Norte-Americanos para outros – e pai de Suri Cruise para os conspiradores mais fanáticos. Aproveitamos a embalagem e demos também um saltinho ao nosso país-irmão – onde, já agora, contamos com um correspondente que nos traz desde o mês passado todas as novidades relacionadas com o estrondoso cinema brasileiro – para trocar umas palavras com o mítico Zé do Caixão. Cansados e a sofrer das repercussões do jet lag, decidimos relaxar um pouco e talvez por isso esta edição de Setembro tenha saído uns dias atrasada. Há que respeitar o lema cá da casa: mais vale tarde e bem do que a horas e... igual a tantas outras.

Num mês pouco ortodoxo, onde a palavra “férias” causava algumas enxaquecas na redacção, decidimos dar destaque de capa a uma obra que, caso contrário, provavelmente passaria de mansinho à maioria dos nossos leitores. E não merece, já que O Ar que Respiramos é uma daquelas películas independentes que nos cativa desde o primeiro minuto. Entre páginas e páginas de cinema e televisão, irá ainda encontrar uma novidade que nasce de um desejo antigo de uma das primeiras reuniões desta equipa: uma secção de culto, destinada a obras que marcaram de forma inolvidável a sétima arte. E uma agradável conversa com António Aleixo, da Low Cost Filmes e com o Movimento Acorda Lisboa. Para não falar de Stargate e muito, muito mais.

Em suma, demos a volta ao mundo sem sair das nossas secretárias. Porque mesmo sem os meios e os recursos de muitas publicações que pouco vendem no mercado nacional – ou que cá já estiveram e estão prestes a voltar -, conseguimos chegar mais longe. Sem a necessidade de reciclar material de outras origens ou de aproveitar ideias emprestadas. Já dizia Niccolo Maquiavel: onde há uma vontade forte não existem grandes dificuldades. Mas será mesmo assim? Nem queiram saber.

http://take.com.pt/

9 comentários:

She was anouk disse...

a take não deveria sair só em formato digital! É o que eu tenho a dizer! :)

beijo knox, e parabéns pelo trabalho árduo!

Red Dust disse...

Está uma bela revista. :)

Tenho acompanhado a Take nestes vários meses, mas ainda não calhou participar em nenhum passatempo. Uma pergunta, Knox, os prémios, nomeadamente os DVD's, são enviados para casa ou têm que se levantar em algum local?

Um obrigado antecipado pela resposta.

Carlos M. Reis disse...

Fes, bom bom era que mais alguém com poder para tal pensasse dessa maneira. Quanto ao trabalho árduo, é de toda uma equipa. E do José Soares acima de todos. Beijinhos ;)

Red, até ao momento têm sido enviados para casa, com custos da revista. Não garanto, no entanto, que a situação não mude nos próximos tempos. Não temos recursos e ainda sai caro. Quem os tem não se preocupa. A vida é dura :| Um grande abraço!

Joana disse...

Esta é a revista que quero ver no mercado!! Sem sombra de dúvida! Ecelentes conteúdos,variada,não centrada em si própria,simples,despretenciosa!! Tudo o que a dita publicaçao que vai renascer das cinzas não era nos últimos anos. Pena é que as pessoas tenham memória curta e estejam a festejar o regresso de uma revista (que pelos visto volta nos mesmos moldes) cuja qualidade deixava muito a desejar para quem gosta de ler sobre algo mais que blockbusters e os Oscares. Lá porque vem preencher uma lacuna no mercado não significa que seja a melhor opçao. A vossa revista, com uma fracçao dos recursos faz um brilharete,conseguindo ser extremamente completa. Para além disso o regresso da premiere ainda conseguiu roubar-nos um dos mais estimados redactores que por aqui andava,falo claro de Alvy Singer. Não será a mesma coisa "lê-lo" no formalismo de uma publicaçao mensal,e por muito que pretenda continuar no deuxieme é de esperar uma diminuiçao na regularidade com que escreve. O que de um ponto de vista muito egoista me deixa tristinha! Como tal,por mim a premiere podia ficar no mesmo sitio em que estava!!! Eu ficava bem mais satisfeita com a Take,o deuxieme,o cinema notebook e o Yada yada yada todos a funcionar a todo o gás!!
Mais uma vez parabéns pela Take knox,fico a espera da próxima,enquanto leio todas as linhas desta.

DAGC disse...

Bem... mais um número e mais uma vez à espera já do próximo. Li ontem, saltei algumas coisas porque o tempo não era muito, mas tenho de voltar a ler num futuro próximo.

A qualidade da revista é sem duvida excepcional.

Continuação de sucesso.

Cumps ;)

Carlos M. Reis disse...

Joana, muito obrigado, em nome de todos, pelas elogiosas e simpáticas palavras. Beijinhos, volta mais vezes ;)

DAGC ;) Obrigado! Um abraço.

F. disse...

Todos os meses, imprimo, encaderno e leio a Take. Não hesitaria em compra-la caso houvesse uma versão em papel. Parece-me ser superior à Premiere Portugal que li durante algum tempo

F. disse...

Todos os meses, imprimo, encaderno e leio a Take. Não hesitaria em compra-la caso houvesse uma versão em papel. Parece-me ser superior à Premiere Portugal que li durante algum tempo

Carlos M. Reis disse...

Uma opinião que nos satisfaz O (a)normal. Um abraço!

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