domingo, agosto 31, 2008

Desafio: Tarantino vs The Fat Lady


De que lado está a razão? No realizador violento ou na entrevistadora em busca de protagonismo? Será "Kill Bill" aconselhado a menores? Ou Tarantino um artista sem alma?

8 comentários:

Fernando Ribeiro disse...

Ele estava apenas a falar do filme, mas esta péssima entrevistador quis levar a essência de Kill Bill por outros caminhos. Tarantino, és o maior!

p.s.: ninguém faz entrevistas em estúdio com um chapéu. Fat Fat Lady... =p

Abraço

Nuno Pereira disse...

Não... estiveste menos bem Knox, Tarantino é um artista, mas com uma alma do tamanho do mundo.

Pelo menos do seu "mundo"

cumpts.

Ricardo-eu disse...

eu fiz, faz dois ou três anos, um trabalho para filosofia sobre a estética da violência no cinema e como é óbvio, é necessário cair no problema da classificação dos filmes, porque razão um filme pode ser visto por uma pessoa com 12 anos e não por uma pessoa com 11 ou com 17 e 18? e será que por se ver um filme violento, alguém terá comportamentos violentos (quando o filme clockwork orange estreou em Inglaterra, um bando de jovens adolescentes agrediram até à morte um mendigo depois de verem o filme e por isso o filme foi retirado das salas nesse país) mas para mim, amante de cinema, claro que a violência é parte integrante do cinema e de muitas obras-primas, independentemente das suas outras qualidades, uma vez que se temos violência na vida real, porque a havemos de esconder na ficção ?(o que seria da Cidade de Deus sem a violência?) e como é óbvio, tarantino, não é um realizador sem alma, é sim um génio artístico que conseguiu estilizar a um nível dificilmente repetivel, um estilo e um gosto POP de cinema mainstream com toques de autor e de referenciação.
Se eu tivesse um filho levá-lo-ia ao cinema ver o Kill Bill (tendo ele 12 anos)? provavelmente sim, mas tendo uma 'conversinha' com ele(a) antes da dita visualização, primeiro, para o enquadrar, mas mais importante que isso para lhe dar uma ideia do que vai ver (fatalidade que assola grande parte do público das nossas salas de cinema, que não sabe se quer o que vai ver ás ditas salas), sabendo o que se vai ver é meio caminho para o compreender verdadeiramente e não fazer simplesmente uma analise superficial de uma obra-prima aparentemente (e não só aparentemente) violenta.
P.S.:o problema das classificações não deve ser posto aos jovens ou crianças, mas sim aos seus educadores, os pais devem informar os seus filhos, e não devem ser os filmes a sofrer cortes de cenas mais chocantes, só porque os pais não educam os filhos da forma mais correcta (ou adaptada à vida real).

peço desculpa pela extensão

Tiago Gomes disse...

A entrevistadora era péssima, levou a conversa para questões que nada tinham a haver com o filme. Sim os mais jovens podem e devem ver este filme, pois vão divertir-se à grande e sabem perfeitamente distrinçar a realidade da ficção.E não lhe faz nada mal verem desde cedo bom cinema...
A gorda tem o mesmo tipo de preconceitos totalmente idiotas e até perigosos que dizem que a culpa da violência juvenil é devido aos jogos violentos, á música que os adolescentes ouvem, aos filmes que vêem.Preconceito perigoso porque abafa e evita encarar as reais razões para essa violência, como as famílias desfuncionais, pais sem tempo para os filhos, necessidades de afirmação, falta de interesse ou motivações para a vida, falta de alguém que os entenda, preste atenção e converse com eles. E outras razões sérias que não os filmes, a música ou os jogos.

Carlos M. Reis disse...

Fernando, ninguém mesmo. Raio da gorda... :P Um abraço.

Nasp, atenção, eu não estava do lado da mulher. Apenas fui imparcial ao colocar a questão, para não influenciar as respostas ;) Um abraço.

Ricardo, não tens que pedir desculpa. Quantidade não é sempre antónimo de qualidade. Devias publicar esse trabalho no blogue ;) Um abraço, obrigado pela opinião. Concordo com a maioria do que disseste.

Tiago, sem dúvida. Desviou por completo das verdadeiras razões da violência infantil: a educação em casa. Um grande abraço.

Unknown disse...

Quanto a mim, tarantino é um génio que reinventou o cinema e ponto final.

Abraço

Anónimo disse...

Só para contraiar, não gosto nem nunca gostei dos filmes do Tarantino. Se há coisas que não consigo entender é como é que os filmes deste senhor são qualificados de obras primas mesmo antes de serem vistas.
Geralmente sem contéudo argumentativo de relevo, festival de violência por si só. E se foi assim com Kill Bill, então com "à Prova de Morte" foi ainda mais evidente: Uma hora de perseguição de carro e mais nada.

Os miúdos deviam ver Kill Bill? Para quê? O gajo é louco!

Carlos M. Reis disse...

Paradiso, pessoalmente, o Tarantino é um louco de primeira. Bate em fotógrafos, cospe em jornalistas etc etc. Mas profissionalmente, é um génio que, tal como o Fifeco disse, reinventou o cinema atrávés de reinvenções e homenagens. Cumprimentos ;)

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