quarta-feira, outubro 31, 2007

Sexta Temporada de LOST à venda...

AQUI

Só no MediaMarkt. Dizem as más línguas que a Quarta e a Quinta temporadas encontram-se no LIDL de Montemor-o-Novo. Eu é que não sou parvo!

terça-feira, outubro 30, 2007

10 Blogues, 5 Filmes, 1 Realizador - Outubro de 2007

Aproveito este espaço para agradecer ao Francisco Mendes - que agora retira-se da esfera blogosférica e, por consequência, desta iniciativa - por ter aceite e colaborado nesta rúbrica desde a sua primeira edição. Foi uma honra partilhar contigo, Katateh, este espaço.

Em relação a M.Night Shyamalan, qual o vosso favorito? E qual o melhor filme que viram este mês num cinema perto de si? Infelizmente, "The Brave One" não foi dos mais vistos pelo "júri", o que provavelmente adia para "Sicko" de Michael Moore - dia 1 - ou "American Gangster" de Ridley Scott - dia 15 - outras cinco estrelinhas na minha linha da tabela.

segunda-feira, outubro 29, 2007

G de Godard, Groundhog e Green


Filme: Groundhog Day. “À medida que as horas iam passando, e a angústia aumentando exponencialmente, fui-me recordando cada vez mais da inteligência e originalidade desta comovente comédia, uma das melhores da última década. Este é um daqueles filmes especiais. Escusado será dizer que logo me lembrei da simpática cidadezinha de Punxsutawney, de Stephen Tobolski como o cáustico vendedor de seguros, de ‘I Got You Babe’ como a música despertadora de todos os dias… O simples facto de ter recordado este filme foi suficiente para alterar o estado de espírito, e encarar o resto do dia de outra forma. Um pouco do que aconteceu com o sisudo Phil Connors (Bill Murray). O dia pode ter sido para esquecer. Mas este é um filme para recordar." [F]

Realizador: Jean-Luc Godard. "Rebento da cultura cinematográfica do pós-guerra, o cineasta Jean-Luc Godard freqüentou, além dos cineclubes do Quartier Latin, a sala da Cinemateca Francesa, onde se familiarizou com os grandes clássicos da história do cinema, e a redação dos Cahiers du Cinéma, onde escreveu esporadicamente de 1956 até 1968, principalmente sobre cinema americano. Da conjunção de cinema de autor com o cinema popular, surge um fascinante mosaico de imagens que interroga a política e a estética, sempre de olho na história. A obra de Godard é diversa em número de filmes e de temas, seu entendimento exige o empenho do espectador, na medida em que não traz respostas prontas mas sim dúvidas sobre o mundo contemporâneo." [F]

Raparigona: Eva Green. "Born on July 5, 1980, in Paris, France, Eva already had a foot in showbiz because her mother is well-known French actress Marlene Jobert. Jobert didn't want Eva to be an actress, however, saying the business would be too rough on her thin-skinned daughter. Fortunately, Eva didn't listen to her mother's advice, and we eventually got to see some of that skin. She studied her craft for several years in Paris and London before making her film debut in 2003 in The Dreamers. Eva described the movie as being "about a twin sister and brother who have a passionate, almost incestuous relationship." She appeared completely nude in this flick. At first, she wasn't comfortable with the idea of baring it all, but once she started doing the scenes sans clothing, it was pretty much business as usual." [F]

Website: Gonn1000 - http://gonn1000.blogspot.com/

Pensamento do Dia: “Os erros são os portais da descoberta.” James Joyce.

Curiosidade do Dia: Um astronauta pode ficar 5 centímetros mais alto ao voltar do espaço. Os discos da cartilagem da medula expandem na ausência de gravidade..

domingo, outubro 28, 2007

Citação da Semana (XXI) e Desafio

"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro." Henry Thoreau, escritor, poeta e filósofo norte-americano

A questão que se impõe é: qual, a existir, o filme que iniciou uma nova era na vossa vida?

sábado, outubro 27, 2007

Roger & Me (1989)

Sejamos claros: Michael Moore criou o seu próprio sub-género documental. E tudo começou com "Roger e Eu", um documentário genuinamente divertido e revolucionário sobre o impacto do encerramento de uma fábrica da General Motors, então num apogeu financeiro extraordinário, numa modesta cidade interior dos Estados Unidos, Flint - onde, curiosamente ou não, Moore nasceu -, apenas para poupar uns trocos com salários numa mudança para o México, onde a mão-de-obra era consideravelmente mais barata. Numa cruzada memorável para entrevistar o presidente da GM, o Roger do título, Moore proporciona um "one-man show" tão hilariante como melancólico. A narrativa sarcástica de um encontro impossível.

Filmado durante cinco longos anos, a devastação e a depressão económica imposta a Flint são a razão justificativa para Moore passar de observador a protagonista, numa luta similar à de David contra Golias. Em estilo mordaz e corrosivo, Moore nada teme quando a sua câmara está ligada. Sem piedade nem complacência, "Roger & Me" é um filme que funciona sobre contrastes: rapidamente se salta de uma festa milionária entre patrões para um despojamento de uma família afectada pelo fecho da fábrica, sem dinheiro para pagar a renda; de uma cantora de sucesso, que embrulhada nas suas jóias afirma que todos nós podemos chegar longe se trabalharmos no duro, a uma mulher que mata e esfola coelhos para sobreviver.

Em suma, Moore incita no espectador não só a gargalhada sentida como uma sensação incómoda de indignação moral. E para tal, quando necessita manipula objectivamente situações e imagens, sem o tentar esconder, dando voz a miúdos de rua que nada percebem da situação mas exprimem melhor que ninguém a penúria de então. Porque mais do que traídos e em depressão, o povo de Flint está furioso. E não bastaram protocolos intitulados "O que fazer se Michael Moore aparecer?", que andaram de fax em fax pelas filiais da GM, para travar um homem anafado de boné, que angariou fundos durante anos no bingo local para conseguir transpor para o grande ecrã a obra a que Tarantino intitularia "Kill Roger".

quinta-feira, outubro 25, 2007

quarta-feira, outubro 24, 2007

Gee, I wish we had one of them doomsday machines.

Obrigado, e até sempre Katateh!

terça-feira, outubro 23, 2007

Com o Natal a aproximar-se, que tal...


Oferecer a um ente querido ou presentear-se a si próprio com um destes retratos a grafite e a cores, completamente personalizáveis e a preços convidativos, que pode encomendar a partir deste site. Recomendo por experiência própria, ou não tivesse já a parede enfeitada com a Beatrix Kiddo de samurai em riste. E para perceberem a risibilidade dos preços, basta informar-vos que este mesmo quadro que agora tenho em casa, numa loja de memorablia cinematográfica em Puerto Banús, custava nada mais nada menos do que 450€. Já imaginou ter o seu "guilty pleasure" cinematográfico escarrapachado no seu quarto ou na sua sala, por uns trocos mesquinhos?

segunda-feira, outubro 22, 2007

The Brave One (2007)

Erica Bain (Jodie Foster) está apaixonada, prestes a casar-se e completamente dependente neste mundo do seu namorado (Naveen Andrews) para ser feliz. Numa noite como tantas outras, Erica e David vão passear o cão ao parque perto de casa. E, de um momento para o outro, vêm-se envolvidos numa luta sem sentido pelas suas vidas, apenas porque um bando de rufias com uma câmara na mão decide espancar o casal, sem razão aparente. Numa Nova Iorque suja e perigosa, Erica acorda algumas semanas depois de um coma profundo, descobrindo de imediato que David não tinha resistido às agressões. A sua vida deixa de fazer sentido e eis que surge "A Estranha em Mim", um título luso que faz jus à excelência da fita cinematográfica de Neil Jordan, ao contrário do que foi afirmado, por exemplo, por João Lopes, que considera a tradução nacional "a pior do ano".

Bagatelas à parte, "The Brave One" é um filme soberbo e altivo. Revigorando o bom estilo vingativo e hostil dos anos setenta e oitenta, onde os "vigilantes" subjugaram a sétima arte, Neil Jordan promove uma violência tão vulgar como exacerbante. E Foster, magnífica como sempre, triunfa de forma imparável nas complicadas e perigosas transições entre a angústia da vingança e o fascínio dos seus "julgamentos". E porque não há duas sem três, temos ainda um surpreendente - ou talvez não - Terrence Howard, que equilibra a balança da reflexão moral durante boa parte da obra, mas que acaba por ser peça decisiva para o desequilíbrio final que torna a obra de Jordan um marco cinematográfico em 2007.

Porque num matagal urbano, onde cada um pode fazer justiça sem dor nem pesar pelas suas próprias mãos, a inquietude a certa altura expressa de forma gloriosa por Foster de que "I always believed that fear belonged to other people. Weaker people. It never touched me. And then it did. And when it touches you, you know... that it's been there all along. Waiting beneath the surfaces of everything you loved." identifica-se connosco. Numa apreciação desfavorável do irlandês Neil Jordan aos vícios e políticas da sociedade norte-americana, onde uma arma é tratada como um bem supérfluo, temos ainda duas sequências para a história: aquela em que Jordan sobrepõe as imagens dos corpos devastados de pancadaria com cenas intimas do casal protagonista e, por fim, o plano final, em que Erica se harmoniza com a cidade e com o mundo, exactamente no mesmo local onde a sua vida foi assolada.

domingo, outubro 21, 2007

sábado, outubro 20, 2007

Trailer ou Resumo Desagradável?



Ou "Como estragar uma atraente intriga de duas horas em dois minutos?".

sexta-feira, outubro 19, 2007

Blogue da Semana (XXXII)

quinta-feira, outubro 18, 2007

The American President (1995)

Em "Uma Noite com o Presidente", Rob Reiner narra o complicado quotidiano afectivo do Homem mais poderoso do planeta. Viúvo durante largos anos, Michael Douglas dá vida a um Presidente que se apaixona, em tempo de eleições, por uma activista ambiental problemática, daquelas que queima bandeiras em manifestações e levanta a voz nas televisões. Mas como o amor é cego, não há sondagem eleitoral que o faça desistir de a conquistar, cabendo ao perspicaz Reiner a tarefa de organizar e apropriar à dimensão política esperada, a faceta romântica disposta.

Com um elenco prestigioso, influente e enérgico, onde Michael Douglas espalha um infalível e raro encanto mágico, Michael J. Fox veemência desmedida e Martin Sheen um nível de rigor e convicção muito personalizado, contamos ainda com uma visão pouco habitual da política e da liderança de um país. Longe da omnipotência esperada, Douglas dá corpo a um líder convicto que recusa olhar para a envolvente como um conjunto de marionetas da percepção. E é esta atitude que o leva a desejar e lutar por uma vida privada, ignorando invariávelmente os ataques do principal adversário político, que o fazem cair abruptamente na opinião pública.

Com um argumento que serviu de base para a série "The West Wing" - o criador da série foi o argumentista do filme, aproveitando até, curiosamente, Sheen para o papel de Douglas - "The American President" acaba por ser romanticamente e humoristicamente inteligente, sabendo aproveitar todos os aparentemente ingénuos e inocentes momentos para mais tarde os transformar em irresistíveis gracejos românticos entre Douglas e a irregular Annette Bening. E, apesar de facilmente previsto, é sempre agradável abrir o sorriso com as dificuldades mundanas de um líder liberal, que mais facilmente convocou um ataque aéreo ao Irão do que conseguiu arranjar um simples ramo de flores para a namorada.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Duarte & Companhia


Nota de Redacção: Não, não percebo nada de carros e tão pouco isso me chateia. Sim, prefiro um bom filme de zombies a um bom filme de auto-estrada. O problema é que parece que ninguém percebeu que, para mim, "Planet Terror" não é um bom filme de zombies. E digamos que "Duarte & Companhia" foi apenas uma boa desculpa para deixar esta nota!

terça-feira, outubro 16, 2007

Kelly Preston: De Menina da América a Mulher de Travolta


Em "Twins", de Ivan Reitman (1988) e em "Death Sentence", de James Wan (2007).

segunda-feira, outubro 15, 2007

Que realizador querem para a Tabela de Outubro?

Relembro-vos que já foram escolhidos Joel Schumacher, David Fincher, Steven Soderbergh, Michael Bay, Quentin Tarantino e Luc Besson. Convém que seja um realizador com uma filmografia complexa e sem uma escolha natural demasiado óbvia. Para os mais distraídos que não fazem ideia do que estou a falar, cliquem aqui. O poder a quem merece.

domingo, outubro 14, 2007

Simpsons a crédito!


O Banco italiano Popolare, numa iniciativa inédita no continente europeu, decidiu lançar uma gama de cartões de crédito inspirada... nos Simpsons. Escusado será dizer que, ainda em fase de pré-lançamento, a campanha tem sido um estrondoso sucesso. É a prova que, por vezes, basta ser criativo e não é preciso pagar milhões a jogadores da bola. Eu cá ficava com o do Homer!

sábado, outubro 13, 2007

Planet Terror (2007)

"Planet Terror" é, como provavelmente todos saberão, uma das partes do projecto “Grindhouse”, uma homenagem aos locais cinéfilos, de medianas condições, que passavam sessões contínuas ou semi-contínuas de “exploitation movies”, os chamados filmes de “Série Z”, carregados de sexo, carros e violência mas com poucos recursos e efeitos especiais, lacunas derivadas dos limitados orçamentos dos seus autores. E se "Death Proof" de Tarantino, estreado entre nós em Julho passado, era deliciosamente competente e consistente, este "Planeta Terror" de Rodriguez, é absurdamente oco, fútil e frívolo.

Numa história de zombies e violência sem pés, tronco e cabeça, suficiente para insultar Romero ou mesmo os inexperientes James Gunn - que nos trouxe recentemente "Slither" - e Edgar Wright, - com o original "Shaun of the Dead" - "Planeta Terror" acarreta consigo muito estilo, mas nenhuma substância, o que acaba por tornar a obra num desfile grotesco e irrisório de reputações inconsequentes, onde Sayid, perdão, Naveen Andrews, Bruce Willis e Quentin Tarantino enchem alguns chouriços com actuações escusadas e desnecessárias. De facto, Andrews demostra tanta inabilidade para o papel que chega a molestar o espectador.

Num ambiente tolerante à diversão, ao irregular Rodriguez continua a falhar a perspicácia e delicadeza de outros. Quando se compete com Tarantino, não basta passar imagens em bruto, repletas de "xungaria", sem qualquer preocupação estrutural. É penoso observar que o melhor que o realizador do sensacional "Sin City" consegue engendrar em "Planeta Terror", é mesmo o falso trailer que inicia a obra. É que tanto diálogo improfícuo, previsibilidade a rodos e um clima de falta de tensão durante quase cento e vinte minutos, cansam. E não bastam uma perna metrelhadora e uma mini-moto para evitar tamanho aborrecimento.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Desafio: Água na boca por...

Uma sondagem efectuada em colaboração por alguns sites norte-americanos de venda de bilhetes de cinema, e onde só poderia votar quem comprasse, no mínimo, um ingresso, serviu para dar ao mundo a lista das vinte obras mais esperadas para os próximos tempos, por aqueles que realmente interessam, ou seja, os que colocam os pés na sala de cinema e enchem os bolsos a muita gente. Assim sendo, aqui ficam os dez primeiros e a respectiva data de estreia mundial.

1 - Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (May 22, 2008)
2 - The Dark Knight (Jul 18, 2008)
3 - National Treasure: Book of Secrets (Dec 21, 2007)
4 - American Gangster (Nov 2, 2007)
5 - The Chronicles of Narnia: Prince Caspian (May 16, 2008)
6 - Iron Man (May 2, 2008)
7 - I Am Legend (Dec 14, 2007)
8 - Get Smart (Jun 20, 2008)
9 - The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor (Aug 1, 2008)
10 - Charlie Wilson's War (Dec 25, 2007)

O desafio que vos deixo é saber quais os cinco títulos pelos quais mais anseiam. O meu Top5 vai buscar o primeiro classificado desta lista, "Indiana Jones", "The Bucket List", - que conta com dois monstros do cinema, muito apreciados neste estaminé - "Cassandra's Dream", - que apesar do funesto cartaz, "é um Allen" e "um Allen" é sempre "um Allen" - "Youth Without Youth", - que remexe uma vez mais na fórmula sempre interessante da imortalidade - e, para finalizar em beleza, o misterioso "Untitled J.J. Abrams Project", "Cloverfield" para alguns, "Slusho" para outros. Aquela Estátua da Liberdade sem cabeça deixa-me doido!

Se a moda continua, não tarda nada a TVI adapta...

quinta-feira, outubro 11, 2007

Blogue da Semana (XXXI)

quarta-feira, outubro 10, 2007

Joey - Primeira Temporada

Adeus Amigos, olá família. Joey Tribbiani, o famoso "How you doing?" da série "Friends", abandona Nova Iorque para seguir o seu sonho e encontrar uma nova sorte em Hollywood, a meca de todos os actores. Com novas perspectivas de carreira, passa ainda a ter a companhia de Gina, a sua irmã mais velha e Michael, o seu jovem sobrinho "geek", que sabe muito de astrologia, mas pouco de mulheres. Juntamos uma vizinha advogada, que tem tanto de beleza, como de insegurança emotiva e afectiva, e temos um novo capítulo na vida de uma das personagens mais amadas dos últimos quinze anos.

"Joey" é uma re-introdução ao universo muito particular criado, ou melhor, arquitectado, por Matt LeBlanc, um dos actores mais subvalorizados da indústria actual, muito devido ao discernimento provocado por esta personagem que o estereotipou durante mais de dez anos. Não sendo tão boa como a sua predecessora "Friends", "Joey" alcança mesmo assim a árdua tarefa de ser bem melhor do que era esperado. Isto porque não se prende ao seu carregado historial e começa um novo e hilariante capítulo, onde alguns tiques e marcas continuam (a tara por sandwiches, o quadro de giz na porta, sempre com um desenho diferente em cada episódio, o peluche-pinguím, entre outros, são alguns exemplos) mas tudo o resto desaparece, oferecendo aos argumentistas uma liberdade criativa sem fronteiras.

Ou seja, não temos referências a Monica, Chandler, Ross, Phoebe ou Rachel, e nem sequer temos direito a mais do que um "How You Doing" em toda a temporada. Temos sim toda uma nova dinâmica de grupo, que encontra num magistral elenco cómico o seu suporte, ao invés do esperado "one-man show", que provavelmente iria arruinar qualquer estrutura com membros, pés e cabeça. E é essa ligação grupal que torna fácil acompanhar "Joey" e largar algumas gargalhadas, sejamos os mais acérrimos fãs de "Friends" ou não. A química é notória e os trunfos Paul Costanzo e Andrea Anders trazem à série uma credibilidade tão burlesca como honesta. Infelizmente, e como é costume quando as audiências não permitem, a série acabou por ser cancelada durante a segunda temporada, quando amadurecia e conquistava espectadores de episódio para episódio. E com o fim de "Joey", veio o fim da ressurreição de "Friends", o que causa um desgosto a dobrar.

terça-feira, outubro 09, 2007

3 anos de Palavras, Cinema e... Comentários Virtuosos!


O Cinema Notebook faz hoje três anos. Três anos, marcados com três velas queimadas para dar alguma luz e diversão a todos os que, como eu, são devotos da Sétima Arte. E a prova de que todas as idades têm os seus frutos, é que o ano transacto, neste mesmo dia, orgulhava-me das "minhas" sessenta visitas por dia. Passados 365 dias, orgulho-me dos meus trezentos e cinquenta leitores diários. Porque são todos vós, aqueles que olham para este escaninho com olhos de vêr, que fazem desta aventura quotidiana um verdadeiro prazer. Obrigado!

segunda-feira, outubro 08, 2007

domingo, outubro 07, 2007

Desafio: Qual a vossa série de comédia de eleição?

"Cheers" é tão eficaz com as suas "piadas de ocasião", que cada gargalhada chega a arrepiar. Dos diálogos deliciosos, às representações talentosas, "Cheers" originalmente estreada em 1982 e terminada treze épocas depois, após dezenas de Emmys - é, ainda hoje, a série mais premiada da história do galardão - continua em pleno Século XXI única e extremamente divertida. Foram anos e anos de boa disposição e gargalhadas constantes com a relação de amor-ódio entre Sam (Ted Danson) e Diane (Shelly Long), com o sempre confuso "Coach" e o seu sucessor Woody, para não falar do homem que passa a vida a beber cerveja, Norm, e da empregada mais irritante da história da televisão, Carla. Ah, e como é óbvio não poderia olvidar o mítico Cliff Clavin, um carteiro que sabe tudo sobre qualquer inutilidade. Que saudades de cantarolar "Where everybody knows your name..."

sábado, outubro 06, 2007

Citação da Semana (XX)

"Anthony Michael Hall, o protagonista da série Dead Zone, foi a primeira opção de Stanley Kubrick para encabeçar o elenco de Full Metal Jackson - Nascido para Matar (...)"

Em Premiere - A Revista de Cinema, Nº96, Outubro 2007, P.15. Uma pequena gaffe, sem importância, numa revista que agora nos abandona - ou melhor, é obrigada a - e que, apesar de todas as críticas conhecidas relacionadas com a proximidade a vários niveís com a espanhola Fotogramas - e que irritava a quem, como eu, costumava comprar a revista de nuestros hermanos - ou mesmo com a questão supérflua promovida por alguns das suas capas inócuas, vai deixar saudades. Felizmente, o Alvy Singer continua a espalhar magia no respectivo blogue e o "nosso" Criswell criou o seu próprio espaço cibernético. E das duas uma: ou conheço mal certas pessoas, ou a malta da Premiere vai começar 2008 novamente a escrever em... papel.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Firewall (2006)

Harrison Ford é Jack Stanfield, um especialista em segurança informática que trabalha para um dos mais conceituados bancos norte-americanos. Reconhecido no meio como o criador do mais eficiente sistema anti-hacker, existe ainda assim uma vulnerabilidade no programa de Jack que o mesmo nunca imaginou ser possível: ele próprio. Isto porque quando um vilão de aspecto normal, mas de um calculismo pouco ortodoxo (Paul Bettany) rapta a sua família, parece não haver outra hipótese para Stanfield que não corromper-se a si próprio de forma a salvar a sua família.

Sejamos claros: "Firewall" não é um grande filme, mas também não o tenta ser. Mas não menos verdade é que o realizador Richard Loncraine, o mesmo de "Wimbledon" e da obra-prima Shakespeariana - e, se me permitem, McKelliana - "Richard III", consegue alardear durante toda a fita de uma qualidade técnica de execução singular e inverosímil. Infelizmente, e porque nem tudo são rosas, Loncraine só consegue aguentar o suspanse durante as cenas "caseiras" da obra e rende-se por completo à previsibilidade na altura em que o desespero de um homem que tem tudo a perder fala mais alto.

No entanto, "Firewall" serviu para contemplar o admirável vigor de um actor que parece não ter prazo. Falo, obviamente, de Harrison Ford, que com os seus sessenta e muitos anos prova a cada fita que passa que está aí para as curvas, superando quase sempre com a sua performance a própria obra. Este caso não fugiu à regra, pois "Firewall" perde todo o seu encanto a meio caminho, servindo apenas para esperançar os adeptos de Indiana Jones e do cada vez menos televisivo Loncraine.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Pobre Nemo!

quarta-feira, outubro 03, 2007

Aqui, Ali e Acolá (IV)

Sequela de "The Queen" em preparação... (Elite Criativa)
Eva Longoria, sua brincalhona! (WWTDD)

Rose McGowan quase certa como Barbarella. (TunaFlix)
Para J. Chan, "Rush Hour 3" foi uma bela... porcaria! (TunaFlix)

Biel recusa Wonder Woman. (TunaFlix)
"Karate Kid" será alvo de remake? (The Movie Blog)

Life on Mars, uma boa sugestão! (TV-Files)
Miss Moneypenny... (Wasted Blues)

terça-feira, outubro 02, 2007

Joey, Chandler e... Mercury.

Cliquem na imagem para aceder ao vídeo. Que saudades destes dois!

segunda-feira, outubro 01, 2007

The Bourne Identity (2002)

Baseado na personagem mais famosa de Robert Ludlum, criada no início dos anos 80, "The Bourne Identity" relata a história de Jason Bourne, um assassino profissional que é encontrado a boiar no Mar Mediterrâneo, com um número de uma conta bancária e duas balas alojadas nas costas e sem memória. Sem saber sequer o seu nome, Bourne apenas compreende rapidamente que defende-se como poucos e que a sua vida corre perigo. E vai depender dos seus instintos para sobreviver.

Com uma realização interessante e inovadora de Doug Liman, o mesmo que nos trouxe os simpáticos e dignos de algum lavor primoroso "Go", "Swingers" e, mais tarde, "Mr. and Mrs. Smith", a "Identidade Desconhecida" faltou um enredo um pouco mais inteligente e arriscado, que não baseasse a sua fortuna nas alucinantes sequências de luta, onde alguns dos melhores duplos do mundo davam vitalidade, energia e um realismo super-sónico à câmara de Liman. Demasiado leal ao seu acautelado argumento adaptado, o suspanse só triunfa na busca pela identidade de Bourne, deixando para trás a vertente de espionagem, onde nem existe a preocupação de produzir e originar um vilão de referência.

De qualquer das formas, deve ser louvada a coragem de Liman em não ceder - em virtude do seu elevado orçamento - aos efeitos pirotécnicos típicos do género, onde explosões dominam diálogos e onde as técnicas de montagem salvam a fita do pavor e do terror coesivo da estrutura de ligação. Pena que os responsáveis pela adaptação do livro ao cinema se tenham esquecido que os bichos papões imaginários dos anos 80, são hoje meras ilusões. Ou não serão?