terça-feira, abril 19, 2005

Assault on Precinct 13 (2005)

Faltam apenas algumas horas para a 13.ª Esquadra, uma das mais antigas de Detroit, fechar portas. Restam alguns agentes e funcionários, liderados pelo sargento Jake Roenick (Ethan Hawke), que não consegue ultrapassar as memórias de uma operação como infiltrado que acabou mal. No início desse 31 de Dezembro, um dos reis do crime, Marion Bishop (Laurence Fishburne), vê-se capturado por uma brigada comandada por Marcus Duvall (Gabriel Byrne). Juntamente com outros delinquentes, é levado num autocarro a caminho da prisão de alta segurança, mas uma tempestade de neve obriga-os a parar temporariamente na esquadra que já viu melhores dias. Enquanto se celebra a passagem do ano, um grupo de mascarados invadem a esquadra. Esta tem as comunicações cortadas, pouco pessoal e ainda menos armamento para resistir aos membros de um grupo fortemente armado que procura retirar Bishop da esquadra a todo o custo.

Este "Assault on Precinct 13" cumpre as regras básicas do divertimento eficaz, sem que tudo desemboque na estética do "jogo de vídeo" abundantemente utilizada neste tipo de filmes, em que se dá alvíssaras a quem conseguir encontrar um plano com mais de 2 segundos. Uma obra pouco relevante, mas que tem pelo menos o mérito de distrair sem estupidificar. É o tipo de filme que por mais que nos entretenha, acaba sempre por desiludir no final, pois acaba como nós não queremos que o faça. O twistzinho e o final feliz para os "bons"! É daqueles filmes típicos que na mão de Quentin Tarantino ou David Fincher, teria saído uma obra-de-arte! De realçar dois aspectos: Os excelentes efeitos sonoros e a maravilhosa representação de ... Lawrence Fishburne, isso mesmo, esse Matrixiano! O homem deu à personagem um estilo incomparável e surpreendeu-me bastante. Ethan Hawke acompanha o bom ritmo do colega, Ja Rule para variar não sei o que está ali a fazer e Maria Bello faz sempre a mesma carinha de cadela abandonada. Para os fãs do cinema de acção, este é um filme a não perder mesmo. Para os restantes, vale a pena visionar, nem que seja para imaginar como seria o mesmo nas mãos de alguém que não transformasse o espectáculo em acção pura mas sim num misto de acção/miolos. Bem, deixa-me mas é ir ver se arranjo o original de John Carpenter.

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